capítulo 15

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Meus olhos percorrem a sala, observando cada detalhe, cada equipamento. A tensão é palpável, mas me mantenho focada. Edgar se aproxima, gesticulando com as mãos enquanto fala.







Edgar:  Aqui é onde quase tudo acontece, Cada droga  que fazemos passa por um processo rigoroso. Primeiro, a mistura... e depois os testes.




sorri levemente, tentando parecer interessada.





Sn-  E como vocês garantem a qualidade? Não deve ser fácil, certo?




Edgar-  Exatamente! Temos que ser extremamente cuidadosos. Olha, aqui usamos equipamentos de ponta. A última coisa que queremos é um produto ruim no mercado. Se é que me entende





Sn-  ___assenti com a cabeça  enquanto observo um frasco com uma etiqueta que não consigo decifrar___E vocês testam tudo antes de enviar? Como funciona isso na prática?






Edgar-  Sim! Cada lote é testado antes de ser liberado. Temos um laboratório aqui mesmo. Se algo não estiver certo, descartamos. Sem exceções.___ele se vira e começa a andar pela sala, gesticulando para diferentes máquinas___






Sn-  E quanto tempo leva todo esse processo? Deve ser cansativo.






Edgar-  pouco mais de um mês. Mas vale a pena quando vemos a demanda lá fora. As pessoas precisam da nossa ‘mercadoria’, e nós estamos aqui para suprir essa necessidade. __ele ri levemente___








Ele me leva pra uma porta de aço reforçada,  assim que ele abriu meus olhos se arregalaram.





A porta se abre e um frio na espinha percorre meu corpo ao ver a sala. A luz é fraca e a figura magra, com olhos fundos, se contorce em um canto, murmurando palavras incoerentes.






  Sn-  Meu Deus...



Edgar- Incrível, não? É aqui que testamos a eficácia do produto. O que você está vendo é o resultado da abstinência.



Sn -  Isso é... incrivel ___ menti___




Edgar-  ___sorriu levemente, como se fosse algo normal___É a realidade do nosso trabalho. Precisamos entender como as pessoas reagem. A ciência exige sacrifícios.




Dei  um passo à frente, meu olhar  estava fixo na pessoa presa. O desespero nos olhos dela me atinge como um soco no estômago.





?????-  Por favor... eu preciso de mais... eu não consigo... me ajude...





Com um sorriso sádico nos lábios Edgar,  se inclina um pouco para frente, observando cada movimento da pessoa na sala.



Edgar-  Olha só, não é uma visão interessante? Você consegue sentir a necessidade dela? É quase poético, não acha?




Forço um sorriso, tentando esconder a repulsa que cresce dentro de mim.

Sn-   Sim... É impressionante como a mente pode se tornar escrava do corpo.



Minhas palavras saem com um tom neutro, mas minha mente está em conflito.

Ele cruza os braços, claramente satisfeito com minha reação.

Edgar-  Você sabe, essa é uma parte essencial do nosso trabalho. Entender até onde as pessoas vão para conseguir o que querem. E você? O que acha que ela faria se tivesse a chance de sair daqui?


   S.W.A.T SOB PRESSÃO  2.0-  JEON JUNGKOOK Onde histórias criam vida. Descubra agora