Encontro nos Céus : A Aeromoça e o Sheik

Capítulo 16

Capítulo 16

Fernanda

Assada. Essa é a primeira palavra que vem à minha mente antes mesmo de abrir os olhos. Vejo a claridade entrando pela janela e abro meus olhos levemente, ainda assimilando tudo ao meu redor. Levanto a cabeça e vejo que aparentemente estou sozinha.

Mas, quando olho em direção à varanda, noto o grandão sentado ali, sem camisa, de óculos de grau, usando apenas uma calça de flanela preta. Ao seu lado está uma xícara de café fumegante.

Seu semblante é sério e compenetrado, encarando o computador e o papel em sua mão direita. Acho que a sorte de acordar com um homem dessa qualidade, em Paris, depois de ter dado até a próxima geração para ele, não é para todas. Isso me faz lembrar da noite maravilhosa que passei com ele.

"Após um jantar romântico no restaurante com a vista mais deslumbrante da Torre Eiffel, eu estava em um estado de felicidade e excitação que nunca havia experimentado antes. Depois de um jantar maravilhoso, regado a uma conversa gostosa e muitos toques, Hassan me conduziu de volta à limusine, e, depois de alguns minutos de silêncio, não conseguimos conter nossa vontade e desejo.

Ele se ajoelhou em minha frente, segurou minhas mãos e disse algumas palavras em seu idioma de forma sedutora, segurando meu rosto com carinho. Eu não o compreendia, mas conseguia sentir a intensidade daquelas palavras desconhecidas. Notando minha confusão, ele chegou bem perto do meu ouvido e disse baixinho:

- Preciso de você, habibti. أَحْتَاجُ إِلْيْكِ حبيبت ي

Parece que foi essa a fagulha que me fez me jogar em seus braços. Ele me devorou com a força de um animal selvagem. Sentia a pressão da sua língua envolvendo a minha, enquanto suas grandes mãos subiam suavemente pela barra do meu vestido, acariciando minhas pernas ao mesmo tempo que apertava com vontade minhas coxas grossas. Às vezes, me perguntava como um homem tão grande conseguia ser tão delicado com uma mulher, tão atencioso em seus toques.

Ele se sentou ao meu lado e pediu para que eu sentasse em seu colo. Hesitei por um momento. Mesmo sendo muito bem resolvida com meu peso, ainda fico meio receosa. Ele notou e disse, já me jogando em seu colo:

- Que tipo de homem fraco eu seria se não aguentasse minha mulher? - Ele falou já me tendo onde queria, cheirando meu pescoço e abrindo minhas pernas, arrastando minha calcinha para o lado.

Estou completamente ensopada, e notando isso, ele geme, introduzindo seu dedo em mim, depois o tirou e fez círculos com o dedo encharcado no meu clitóris, me fazendo rebolar em seu colo.

Nesse movimento de vai e vem dentro de mim, ele introduziu um segundo dedo, aumentando meu prazer, e não parou até eu gozar, molhando seu colo e o fazendo me beijar com satisfação.

- Tão molhada. - ele disse, tirando o dedo de mim e provando meu gosto com os lábios inchados e rosados de nossos beijos. - Você... seu cheiro... seu gosto é completamente doce.

Cada movimento que fazíamos juntos parecia sincronizado com o bater do meu coração, que acelerava a cada olhar que ele lançava na minha direção. Com sua mão posicionada em meu pescoço, ele me dominava completamente.

De repente, sentimos o carro parando em frente ao hotel. E rapidamente fomos conduzidos por seu segurança para uma entrada privativa que levava a um elevador exclusivo até a suíte presidencial.

Entramos no elevador, e ele me puxou delicadamente para mais perto de si, sussurrando palavras doces em meu ouvido. Meu corpo inteiro respondeu ao toque dele, uma mistura de desejo e antecipação. Quando as portas do elevador se abriram, seguimos pelo corredor até a sua suíte.