𝗭𝗢𝗡𝗔 𝗡𝗢𝗥𝗧𝗘 ✘ 𝗰𝗵𝗶𝗰𝗼 𝗺𝗼𝗲𝗱𝗮𝘀

𝐳𝐨𝐧𝐚 𝐧𝐨𝐫𝐭𝐞, 007

Point of view 🚬
𝐂𝐇𝐈𝐂𝐎 𝐌𝐎𝐄𝐃𝐀𝐒

Era uma quinta-feira à noite e eu estava em casa, tentando relaxar depois de um dia cheio de compromissos. A imagem da Katarina na página de fofocas ainda estava na minha cabeça, mas eu sabia que precisava focar em como tornar a situação mais leve para ambos. Decidi que uma noite tranquila com um bom vinho poderia ajudar.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para ela:

"Oi, Katarina. Que tal vir aqui em casa hoje à noite? Podemos beber um vinho e conversar um pouco. Sem pressão, só para relaxar e descontrair."

Poucos minutos depois, a resposta dela chegou:

"Oi, Chico! Adorei a ideia. Que horas?"

"Às 20h, pode ser?"

"Perfeito! Estarei lá."

Estava me preparando para a noite quando, de repente, meu celular começou a tocar incessantemente. Era uma sequência interminável de ligações do número do Castro, irmão da Katarina. Ignorei as primeiras, achando que talvez fosse uma emergência ou algo importante. Mas quando a coisa continuou, com uma frequência quase irritante, eu comecei a ficar incomodado.

— Que porra é essa? — murmurava para mim mesmo, enquanto apertava o botão de rejeitar.

A campainha tocou e, por um momento, me esqueci do telefone, indo atender à porta. Era a Katarina, com um sorriso no rosto e um vinho na mão.

— Oi, Chico! — Ela disse, abraçando-me. — Trouxe um vinho que achei que combinaria com o que você tinha aí.

— Oi, Katarina. — Respondi, sorrindo para ela. — Entra, por favor.

Entrei com ela na sala, tentando ignorar o telefone que continuava a tocar. Coloquei o vinho na mesa e comecei a preparar um petisco rápido.

— Está tudo bem? — Katarina perguntou, notando meu olhar para o celular.

— Ah, é só meu telefone tocando muito. Não é nada grave, só alguns telefonemas insistentes.

Ela deu uma risadinha e se acomodou no sofá. Enquanto servia o vinho, o telefone continuava a tocar, mas eu preferi não dar mais atenção.

— Tem certeza de que está tudo bem? — Ela insistiu, visivelmente preocupada.

— Sim, sim. Vamos focar em nós e na noite. — Tentei desviar o assunto. — Vamos brindar a uma noite mais tranquila.

Brindamos e começamos a conversar sobre diversos assuntos. A cada gole de vinho, a conversa fluía mais naturalmente. Falei sobre alguns projetos novos que estava pensando e ela me contou mais sobre seus planos e como a fama e a atenção da mídia a afetavam.

— Às vezes, me sinto como se estivesse vivendo numa vitrine — ela disse, olhando para o vinho na sua taça. — Não é fácil lidar com isso, especialmente quando algo assim acontece.

— Eu entendo. — Respondi. — Às vezes, parece que tudo o que você faz está sendo observado e analisado.

O telefone continuava a tocar, e eu tentava não deixar isso atrapalhar. Katarina olhou para mim com uma expressão de preocupação.

— Chico, se houver algo que eu possa fazer para ajudar, por favor, me avise. Não quero que você fique incomodado com isso.

— Eu aprecio a preocupação, Katarina. — Respondi com um sorriso. — Mas vamos aproveitar a nossa noite.

Nós continuamos a conversa, e a noite foi se desenrolando de forma leve e descontraída. A tensão que eu sentia estava diminuindo à medida que o tempo passava. Estávamos rindo e aproveitando cada momento.

Quando chegou a hora de ela ir embora, eu senti um misto de alívio e tristeza. A noite tinha sido ótima, mas eu ainda estava lidando com a situação do telefone.

— Obrigada por hoje, Chico. — Katarina disse, dando-me um abraço. — Espero que possamos superar isso juntos.

— Com certeza. — Respondi, tentando manter a esperança. — Vou ficar bem, e nós também vamos.

Ela saiu, e eu fiquei ali, sozinho, refletindo sobre como resolver essa situação. A noite tinha sido um bom alívio, mas as questões pessoais ainda precisavam ser resolvidas. O que eu realmente queria era que as coisas voltassem a ser mais simples e que nós pudéssemos aproveitar o tempo juntos sem todas essas complicações.