Capítulo 16

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P.O.V JOSH

Eu empurrei a porta da frente com o ombro, ofegante após a corrida matinal, e o ar fresco da casa me envolveu imediatamente. Dei um sorriso ao ouvir as risadas vindo da cozinha, uma em específica que sempre me trazia conforto. Caminhei até lá, enxugando o suor da testa com a barra da camiseta. Quando cheguei à porta, parei por um segundo, observando Noah e minha mãe em uma conversa animada, ambos com sorrisos despreocupados.

— Olha só quem chegou — minha mãe comentou ao me ver parado

— Bom dia — eu disse, entrando na cozinha, o sorriso se alargando enquanto olhava para os dois.

Noah virou a cabeça na minha direção, e seu sorriso se ampliou ao me ver. Seus olhos brilharam com aquele calor familiar que eu tanto adorava.

— Bom dia, Josh. — Noah respondeu, mas levantou a mão em um gesto para me parar quando dei um passo na direção dele. — Não! Nem pense nisso. Você está todo suado.

— O que foi? Não vai me dar um beijo de bom dia? — provoquei, inclinando-me para mais perto dele.

— Nem pensar, Josh. Você está todo suado — ele riu, estendendo a mão para me afastar.

Minha mãe soltou uma risada divertida e eu levantei as mãos, fingindo rendição.

— Ok, ok, sem abraços por enquanto. — brinquei, me aproximando apenas o suficiente para sussurrar no ouvido de Noah, a voz baixa e provocativa. — Dois dias atrás você gostou de mim assim, todo suado. Mas se você quisesse, a gente podia dar um jeito de deixar você suado também.

Noah ficou ligeiramente corado e me empurrou de leve, mas havia um sorriso malicioso nos lábios dele. Eu dei um sorriso travesso de volta.

— O que estão aprontando por aqui? — perguntei, me servindo de um copo de água. — Parece que vocês dois estavam se divertindo. — comentei.

— Só estávamos conversando sobre as suas pequenas aventuras aqui quando criança. — minha mãe respondeu, dando um olhar divertido para Noah, que ainda tinha um sorriso no rosto. — Você devia tomar seu café, Josh, antes que tudo esfrie.

Assenti e tomei um gole d'água.

— Só depois que eu tomar um banho. Vou subir, e já volto.

— Melhor assim — Noah respondeu brincando, me lançando um olhar divertido.

Sorri de volta, acenando para minha mãe e saí da cozinha, satisfeito com o início do meu dia. Antes de sair, me virei para minha mãe, lembrando de perguntar sobre meu pai.

— E o meu pai? Já voltou da cidade? — perguntei, parado na entrada. Minha mãe balançou a cabeça.

— Ainda não, ele teve que resolver alguns problemas no escritório. Mas não deve demorar para voltar.

— Certo, vou tomar um banho rápido. Depois desço.

Noah me deu um sorriso de encorajamento, e subi as escadas, sentindo a necessidade de me livrar do suor e da tensão que a corrida tinha deixado no meu corpo.

[...]

Fui seguindo direto para o quintal. Assim que cheguei lá, encontrei meu pai, ocupado em consertar a velha churrasqueira que ele tanto amava. Seu olhar estava focado no trabalho.

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