Além de Beijos e Abraços

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A vida, em sua essência mais pura, é um entrelaçar de momentos de ternura e coragem. Entre beijos e abraços, entrelaçam-se os sentimentos mais profundos e as ações que exigem bravura. O beijo, em sua simplicidade, é um ato de entrega e vulnerabilidade; o abraço, um gesto de acolhimento e proteção. Mas por trás dessas ações tão naturais, muitas vezes se esconde um elemento vital: a coragem.

Beijar e abraçar são formas de expressar afeto que exigem coragem, não apenas em um sentido romântico, mas também no âmbito das relações humanas em geral. O beijo é um selo de proximidade, um gesto que pode revelar nossos sentimentos mais íntimos. Para dar esse passo, precisamos ter a coragem de nos mostrar verdadeiramente, de nos expor às emoções que podem vir com a reciprocidade ou com a rejeição.

O abraço, por sua vez, é um ato de suporte e conforto que transcende palavras. Para oferecer um abraço genuíno, é necessário estar disposto a se conectar profundamente com o outro, a abrir espaço para a empatia e o entendimento. A coragem aqui reside na disposição de se permitir ser vulnerável, de se colocar ao lado do outro em momentos de fragilidade ou alegria.

Além disso, a coragem é fundamental para manter essas conexões vivas e autênticas. Manter relacionamentos significa enfrentar desafios e superar obstáculos juntos. Requer a bravura para confrontar as dificuldades e a força para se manter próximo mesmo quando o caminho se torna incerto.

Em suma, entre beijos e abraços, a coragem é o que sustenta a autenticidade e a profundidade das relações. É a força que nos permite amar com plenitude, sem reservas, e a coragem que nos impulsiona a permanecer ao lado daqueles que amamos, dia após dia. No delicado equilíbrio entre carinho e bravura, encontramos o verdadeiro significado do amor e da conexão humana.

Era noite, ou na verdade era para ser. O horário não condizia com a aparência do céu. Era oito horas da noite, mas o sol recém chegava no canto daquela imensa paisagem, deixando a luz do local em tom alaranjado. 

Zoro bebia uma garrafa de sakê, enquanto ouvia lamentos de Usopp, que dizia como voltara com Franky, em uma chuva inesperada. Zoro não se importava com a história, mas também não se importava de ouví-la, pois seus pensamentos se encontravam em outras coisas, e essas coisas eram chamadas de...Sanji. Ele realmente estava preocupado com seu companheiro, pois, ele estava mais inquieto perto de si, e sentia leves sustos a qualquer palavra que o esverdeado ousava soltar de sua boca. E após o pequeno momento que tiveram a sós em uma parede no meio de mercadores, parece ter deixado Sanji mais em choque. Será que Zoro estava indo rápido demais? Ou será que o loiro estara escondendo algo de si? Seus pensamentos se acabaram, quando ouviu Usopp o chamando.

- Zoro! está ouvindo? você parece estar em outro mundo. Sabe, o grande capitão Usopp, também é conhecido como o GRANDE OUVINTE!!!! então se algo estiver te incomodando, pode me chamar!! É algo com o Sanji-san? - o atirador o encarava com um olhar compreensivo, tentando tirar algo de Zoro.

O espadachim apenas o ameaça com o olhar, que parecia dizer 'não se mete', e então o narigudo exita um pouco se afastando do esverdeado, depois fugindo pedindo perdão por ter perguntado tal coisa.

- hm. que saco. - resmungou Zoro. - não posso nem ficar quieto no meu próprio quarto.

- falando sozinho marimo? virou maluco agora? olha, isso não faz bem. - era Sanji. O loiro se apoiou na entrada do quarto e olhou para Zoro que se localizava no sofá do dormitório, e que logo depois mandou o dedo do meio para o cozinheiro, que sorriu, satisfeito com a resposta. - vamos, tem comida do hotel, nami-swan pediu para te chamar. - Sanji se virou indicando que sairia, mas foi impedido pelas palavras diretas soltas pelos lábios do espadachim, Zoro.

Sem Coragem (zosan)Onde histórias criam vida. Descubra agora