capítulo 58

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                 Nayara 💋

Nay: qual vestido tá melhor - perguntei olhando pro espelho e logo me virei de frente pro lucas que olhava cada movimento meu.

Coringa: qualquer um que tu colocar tu vai ficar uma gostosa. Mó demora pra escolher uma roupa, vou tirar tudo mais tarde mesmo

Nay: Nossa amor, ajudou bastante viu.

Coringa: O vermelho e mais bonito Nayara - falou impaciente e eu respirei fundo

Nay: Hm, eu gostei mais do preto. - falei tirando o vestido da cabine e ele deu uma risada falsa, enquanto me olhava vestir o vestido e assim que eu terminei fui até ele pedindo para ele fechar pra mim o zíper.

Coringa: vai sem calcinha fica mais fácil pra mim mais tarde - falou sério e eu ri irônica. Olha os papos ruim da minha criança.

Terminei de me arrumar com ele reclamando, o quanto eu demoro pra me arrumar e assim que eu acabei a gente foi saindo. Ele veio de moto, e como o lugar que nós íamos era um pouco longe eu preferi ir de carro.

Nay: caralho que lugar lindo - falei olhando tudo em volta assim que a gente chegou. Era um restaurante todo lindo mesmo, mas o melhor era a parte de fora que tinha uma visão maravilhosa de tudo lá de baixo.

Coringa: tenho um bom gosto pô, ce sabe disso. - falou todo convencido e eu revirei os olhos. - né atoa que eu to contigo - Me girou como sempre é uma pessoa olhou para gente.

Nay: para de graça amor, as pessoas tão olhando pra gente - Me sentei de frente pra ele e nem demorou para a moça vir atender a gente.

- Antes que eu vá me esquecendo - A moça falou enquanto tirava algo do bolso - uma das moças da mesa cinco pediu pra mim te entregar isso - entregou um papel diretamente na mão do Coringa, que olhou e deu risada logo em seguida - Com licença... - foi saindo

Nay: E o quê? - tentei falar o mais calma possível, mas ja encarando as meninas da outra mesa. Já surto logo, quero nem saber

Coringa: A menina anotou o número dela aí o. - Me mostrou o papel e eu puxei da mão dele, que ficou rindo - Lá vai

Nay: vou fazer nada não, eu hein - encarei a menina de longe e não só ela mas as amigas dela que olhava pra gente. Paguei de doida legal, amassei o papel e joguei ele da sacada, encarei as meninas sorrindo falso - o senso delas foi logo pra puta que pariu - Cruzei os braços

Coringa: Minha dona é braba pô, que isso - se ajeitou na cadeira e eu olhei pra ele segurando a risada que insistia em sair, mas ao mesmo tempo achando bonitinho ele falar que eu sou dona dele - tem porque tu surta não pô, tô contigo não tô? Bagulho e eu e tu, ninguém vai separar a gente.

Eu tento cara manter a postura com ele, mas quanto ele fala isso eu me derreto toda. Da até raiva.

No Morro Do Vidigal (Em Revisão/mudanças)Onde histórias criam vida. Descubra agora