capítulo 52

240 9 0
                                    

Nayara 💋

Lucas tinha saido durante a tarde e me deixado sozinha, aproveitei pra tomar meu banho premim e depois apaguei também. Passei o resto do dia dormindo e só acordei quase onze da noite com o barulho da porta batendo por conta do vento que vinha da janela que eu percebi que tinha esquecido de fechar.

Nay: chegou faz tempo? - falei olhando pro lucas que entrou no quarto deixando um cheiro maravilhoso de perfume misturado com maconha no ar. Me amarro no cheiro dele, sempre cheiroso, fico logo fraca

Coringa: tem tanto tempo assim não - Me olhou de lado - que sair pra comer alguma coisa?

Nay: pode ser. Vou só vestir um shorts ali e passar uma água no rosto - fui me levantando indo em direção ao banheiro

Escovei os dentes e dei uma ajeitadinha no cabelo. Vesti um shorts Jeans e ia com a blusa do Lucas mesmo. Amo usar as blusas dele

Coringa: tá se achando dona das minhas camisas mermo em? - falou gritando a chave da moto na mão

Nay: sabe o que que é? E que a blusa que eu trouxe pra cá é muito curta aí vai fazer mó frio, sabe? - falei seguindo ele até a garagem. Já até sei que vou passar estresse com ele nessa moto, maluco parece que quer me matar - só vai devagar em Lucas, tô falando sério... parece louco

Coringa: Robozão dessa ce acha que eu vou andar devagar? Confia no pai - dei uma risada de puro deboche e ele deu partida saindo dali numa velocidade do caralho, filho de uma puta fez de propósito porque sabe que eu não gosto.

Na velocidade que o gato foi nem demorou muito pra chegar no lugar também. Era um trailer todo bonitinho que tinha ali na praça. Geral olhou pra gente, mais principalmente pra mim, mesmo tentando ingnorar aquilo, não deixava de ser chato e desconfortável, ver todo mundo te olhando torto e comentando algo com a pessoa do lado.

Coringa: geral olha feio assim mesmo, mas ja já para, mas se tu quiser ir embora nos vai - foi me guiando até a mesa e eu só neguei com a cabeça
Nay: tá de boa - me sentei deixando meu celular em cima da mesa. Veio uma mulher super simpática atender a gente e provavelmente já conhecia o Coringa.

Acabou que pedimos dois Hot dog e duas coca cola

...

Nem quis ficar muito tempo ali na praça não, já tava ficando realmente muito desagradável com o pessoal me olhando feio ali. Sei nem pra que ficar encarando as pessoas coisa de doido.

Acabou que o Lucas percebeu e me chamou pra subir o alto do morro, e te falar, ja bateu logo um deja vu, da primeira vez que a gente veio aqui, e realmente é  um ponto de paz, um silêncio mó daora, só vendo as luzes das casas brilhando e sem contar a vista do céu, a lua tava cheia e iluminando legal onde a gente tava. Tava achando tudo perfeito, real mesmo.

Eu estava na maior paz mesmo conversando vários assuntos com Coringa, ele estava com um ótimo humor hoje que nem eu estava sabebdo lidar, mas eu também não julgo as mudanças de humor dele porque sou literalmente igual. A cada hora um humor diferente

A gente falou de literalmente tudo mesmo. Coisa que eu nunca nem tinha contado pra ninguém eu falei pra ele. Falei sobre meus medos, inseguranças, traumas, e os caralhos todo. Tava me sentindo até mais leve em relação a isso, e o melhor e que eu falei sem chorar, coisa incrível

Nay: eu sinto falta de um amor materno as vezes, de ter alguém pra me consolar quando eu chorasse

Coringa: mais tu nunca conheceu ela? - perguntou me olhando

Nay: não, o Paulo não falava dela nem lembro como ela era, nunca vi nenhuma foto e nem nada

Coringa: entendo, nunca procurou saber mais do que aconteceu com ela? -perguntou num tom de desconfiança

Nay: não, afinal ela tá morta - digo querendo mudar o assunto

Coringa: hm eu sei né, investiguei tua vida por uns meses ai, sei mais da tua vida do que você mesmo - falou todo cínico e eu levantei a sobrancelha desacreditando real.

                        ▪︎▪︎▪︎

                 Maratona 2/7

No Morro Do Vidigal (Em Revisão/mudanças)Onde histórias criam vida. Descubra agora