CAPÍTULO 008

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Ariana Cardoso


Acabamos de pousa em São Paulo e viemos direto pro apartamento da Alice.
Os pais dela deu esse apê pra ela, mas ela fica mais no Rio, já que estuda e trabalha lá.

São 14h40 da tarde, a viagem é curta, então só tomamos um banho e fomos pro shopping porque eu queria comprar uma pulseira pra mim, já que a minha que eu tinha enganchou no meu casaco e quebrou.

Aí Alice já aproveitou e disse que vai comprar umas roupas.

Entramos no uber e seguimos pro shopping.

Juro, eu sou chata pra comprar as coisas, mas essa guria me supera em tudo, puta que pariu.

Alice: Aí cara, ninguém vai vir me atender não? - faz bico olhando em volta.

A gente tá numa loja de calçados e até agora ninguém veio até nós. Já temos uns 20 minutos aqui.
Eu em, se fosse lá na Bahia antes da gente colocar os dois pés na loja já estariam em cima perguntando se precisam de ajuda.

Nasci e cresci lá na Bahia, em um interior, vim morar no Rio quando tinha 14 anos.

Ariana: Alguém pode vir atender a gente? - falo alto e eu uma moça me olha. - A gente já tem uma vida aqui e ninguém se prontifica. - falo e Alice me olha.

Alice: Nem começa com sua briga em?

Ariana: Não vou brigar com ninguém. - falo e ela rir irônica.

Vamos dizer que eu uma vez já fui expulsa de uma loja porque procurei briga com a vendedora.
Na verdade não foi briga, ela que tava de mal humor e me tratando igual cachorro, então hablei mesmo, eu em, tava comprando, tava roubando não.

A moça veio até nós duas e atendeu a Alice que fez ela buscar uns 10 pares de calçados pra no final levar um par de meia.

Se eu sou a vendedora certamente iria matar Alice, no mínimo.

Nossa conexão // Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora