Onze

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Jisung acordou sozinho em seu quarto, haviam se passado duas semanas desde que Minho havia ido embora, os outros karmas haviam vindo se despedir e não voltaram mais.

Jisung levantou desanimado e foi até o banheiro, ao entrar e olhar a tampa do sanitário Jisung abriu um grande sorriso ao ver Dori sentado lá o encarando.

O gato desceu do sanitário e se esfregou em suas pernas, uma alegria invadiu Jisung e ele saiu a procura do dono dos gatos.

Entretanto Minho não estava em lugar algum.

Desanimado, Jisung voltou ao banheiro e fez suas higienes matinais e logo após pegou o gato e foi para sala assistir alguma série.

Enquanto isso seu celular começou a tocar, Jisung atendeu sem ao menos ver quem era.

― Oi Jisung, como vai? ― Era sua tia, Jisung franziu a testa.

― Oi tia, tudo bom sim, o que deseja? ― Jisung perguntou.

― Vamos fazer um jantar daqui domingo, gostaríamos que você estivesse aqui conosco ― A tia falou a Jisung, que de repente sentiu uma vontade de chorar.

― Claro, irei comparecer ― Jisung respondeu a tia.

― Até logo Jisung, tenha um bom dia ― A tia de Jisung desligou o celular e Jisung encarou o gato.

Fazia anos que não conversava com a tia, mas ela nunca havia lhe feito mal algum, mas nunca havia lhe dado muita atenção, mas dos poucos presentes de aniversário que Jisung já havia recebido, vinham dela, talvez ela estivesse a procura de algum contato após muitos anos.

Jisung abriu um leve sorriso e voltou a assistir sua série.

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Minho andava pelo Palácio com dois de seus gatos logo atrás de si, e ao levar o olhar mais ao longe encontrou Bang Chan.

― Quanto tempo, já visitou Jisung? ― Chan perguntou a Minho.

― Ainda não.

― Talvez devesse ― A personificação da morte falou a Minho, com um olhar triste.

― Qual foi o número? ― Minho perguntou levemente irritado a Chan.

― Sabe que não posso dizer.

― Thanatos, me diga qual foi o número que viu em Jisung, ele é bom de mais para morrer cedo ― O karma supremo falou a Thanatos.

― Muitos são bons, muitos são ruins, mas todos eles recebem o mesmo fim, a morte chega a todos independente do quanto foram bons ou ruins ― A morte disse ao karma supremo ― Até mais Minho.

Ao longe Jeongin e Hyunjin observavam.

― Minho tem estado nervoso nessa semana, e sinto que agora ficará mais ainda ― Hyunjin falou para Jeongin.

― Jisung é um humano bom.

― Minho se apaixonou justo por alguém que não terá tanto tempo de vida, mesmo se Jisung vivesse até os 100 anos, não seria nada comparado a eternidade que aguarda Minho ― Hyunjin falou tristemente.

― A não ser que Jisung se torne um de nós ― Jeongin respondeu a Hyunjin.

― O que está planejando meu amor? ― Hyunjin perguntou a Jeongin.

― Irei visitar Jisung.

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Ao chegar na casa de Jisung, Jeongin encontrou Seungmin.

― Teve a mesma ideia? ― Seungmin perguntou

― Talvez, qual foi sua ideia?

― Todos já sabem que Chan viu um número nada agradável em Jisung.

― Ele é propenso a se tornar um de nós ― Jeongin completou a frase de Seungmin.

― Mas eu acho que agora é melhor só uma visita, vamos deixar pra fazer isso outra hora, que tal? ― Seungmin propôs.

Jeongin sorriu e entrou na casa junto a Seungmin, Jisung se assustou quando os dois surgiram na sua frente.

― Caramba,  eu perdi o costume dessas aparições ― Jisung falou e abriu um sorriso abraçando os amigos.


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