na capa tem josé precisando de leitura <3 coloquei um link externo nesse cap, porque a se a fotinha dele chegar a 30 curtidas, hoje, hoje mesmo posto a continuação que está bem legal kk
bom domingo amores. comenta no insta, o que está achando de incógnita <3
— Não fala nada. Hoje não dá. Eu tentei uma aproximação diferente, ela jamais vai querer ficar comigo, me conhecer de outra maneira.
— João Pedro...
— Eu fui lá. A doutora rabugenta me passou o endereço do cemitério. Liguei pra ela, prometi encontrá-la como ela queria, e ela deixou escapar o "compromisso dela de hoje", pra eu chegar de surpresa e ser um cara que ela precisava. Além do fora de ontem, de ter me comparado com ex-imbecil dela, de ter se intrometido com o Guilherme, querendo saber mais da minha vida, mas não me deixando entrar na dela, hoje fez de novo. Fui buscá-la, convidei para tomar um café...
— João Pedro, nós precisamos...
—... que porra é essa de achar que vou morrer ou ir embora? Que os amigos que têm, a abandonarão? Por que ela não... não sei, às vezes sou um babaca também, não sei porque acho que ela precisa se aproximar?! Ela não precisa fazer nada, não tem que nada... não tem interesse em mim, não sabe dos meus sentimentos... mas também, por que foi até lá querer saber dele? Por que uma hora parece querer me conhecer direito, mais profundamente, e em outro momento quer ficar fugindo...? Você nem imagina como ela estava fria!!! Eu sei que ela estava vulnerável, estava em um cemitério, poxa, mas... por quê?! Eu ofereci um colo, mas a definição de acolhimento dela, é aquele hospital, é se encher de trabalho estando um trapo! Agiu como se eu quisesse mantê-la longe de lá, como se fosse aqueles caras que a proibiria de trabalhar, me comparou com o otário que dizia a ela para largar os livros, eu não sei... é uma loucura!
— JOÃO PEDRO, CALE A BOCA! — ele grita do nada, e até Dillan não gosta da atitude. Rosna para ele do meu lado do sofá.
— Dillan... fica... — quando o cão o perdoa, dou atenção ao estressadinho. — O que foi???
— A gente precisa conversar.
— Já não estamos?!
— A Hortência me ligou do hospital. Eu preciso que você se mantenha calmo para o que eu vou te dizer.
Um mau presságio arrepia minha espinha.
Não. Aurora. Não.
— Pedir para uma pessoa ficar calma, é o mesmo qu...
— Invadiram o hospital. — quê?
— Como assim?
— O paciente em reclusão. Uns caras invadiram o hospital, e estão achando que é para retirá-lo de lá.
— Não.
— Ela estava no quarto.
Não podia ser. Sinto meus batimentos acelerarem, mas me recuso a me deixar ser engolido pelo buraco negro dentro de mim.
— Eu a fiz ser dispensada dos cuidados dele, eu mesmo falei com o... — ele nega. Aquilo era pesadelo?
— Ok. Ela é um pouco teimosa, isso eu já sabia.
— Não vá até lá!!! — me agarra quando alcanço a porta.
— Eu avisei a ela, Caio. Pedi a ela para não cuidar dele.
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I N C Ó G N I T A - Conto
Short Storysem sinopse de propósito. Por enquanto ♡ adicione o livro em sua biblioteca. Quanto mais interação, vocês já sabem, mais atualizações ;)