17

20 3 0
                                    


Eloísa Aguiar.

Iolanda já havia saído do hospital e aqui em casa tava um caos. Meu pai tá com muita raiva porque o Victor quer sair dessa vida , dizendo ele, o Victor é o melhor vapor que ele tem.

E eu não posso me meter pra não dá na cara né?

Meu pai não aceita nada, esse é o único e pior defeito dele.

Inclusive hoje era um sábado e eu tava por aqui no apartamento do Victor com ele, falei pro meu pai que ia pra casa do Matheus, e tava aqui de love com meu amor.

Vt: vai ser difícil eu sair dessa vida, preta.

- amor, se eu pudesse fazer qualquer coisa por você eu faria, eu juro!

Vt: eu não quero você se metendo nisso, vai que teu pai liga as coisas e descobre tudo... melhor deixar do jeito que tá.

- aí eu nunca vou poder assumir você se for assim. - falei emburrada. - não dá pra gente continuar se relacionando assim, desculpa.

Vt: tá terminando comigo? É isso mesmo?

- Victor, imagina a gente namorando escondidos o resto da vida! Isso é horrível, eu não quero.

Vt: eu vou da um jeito nisso, por você, tá bom?

- tá. - ele me abraçou e a gente ficou assistindo.

Isabele Aguiar.

Não to gostando nenhum pouco de como o Eduardo está nesses últimos dias, tá se drogando direto e bebendo pra caralho. Ele simplesmente esqueceu que tem uma família e que tem eu em casa.

Eu passo o tempo todo sozinha praticamente. Inclusive agora, tá de madrugada, Eloísa tá com o Victor e a Iolanda com o Gabriel, e eu sozinha né?

Eu amo meu relacionamento e eu amo o Felipe. Mas do jeito que tá, tá difícil. Ele simplesmente esqueceu que tem mulher.

Eu não conseguia dormir de jeito nenhum, e já eram 04:00 da manhã. Ouvi o barulho da moto dele e continuei quieta. Tava deitada na cama olhando pro chão.

Depois de alguns minutos ele entrou no quarto e me olhou.

Dado: tá acordada por que?

- acha que eu consigo dormir com você fora de casa?

Dado: tu não tem que se preocupar comigo. - eu levantei da cama e fiquei de frente com ele.

- você só pode tá de palhaçada, eu sou a tua mulher, não sou qualquer uma não. E eu me preocupo com você porque eu te amo e não quero que nada de ruim te aconteça. Você tá diferente, Eduardo. Anda bebendo direto, fumando que é o de menos, mas até cheirando você tá, você tá maluco , cara! Me conta o que tá acontecendo, se tiver com algum problema me diz pra eu te ajudar, eu sou a dona desse morro junto contigo, mas você finge que eu não sou nada. Isso me cansa, isso é chato pra caralho e só faz mal a nós dois. - eu falei tudo isso e ele continuou de cabeça baixa.

Dado: tu tem outras coisas Isabele, tu tem as meninas pra se preocupar, tem a casa pra cuidar....

- é só assim que você me ver né? Como mãe e dona de casa. Você não me vê como sua mulher porque você não fica mais comigo, não me beija, não me abraça , não faz mais nada comigo! Arranjou outra? Se sim, me fala logo. Eu vou atrás de morar em outra casa por aqui.

Dado: você tá maluca! Olha as coisas que tá imaginando...

- é você mesmo que me faz pensar isso.

Dado: olha só, Isa. Eu não arranjei outra, você sabe que eu nunca te trocaria por ninguém, tá maluca mina. Eu te amo demais, tu é a razão da minha vida. - ele veio me abraçar e me beijar mas eu já estava estressada demais.

Nova geração.Where stories live. Discover now