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Felipe Eduardo.

Eu tava doido atrás da minha filha, já tinha contratado vários hackers, mas tava difícil. Até que um conseguiu rastrear o celular dela, e estamos indo agora mesmo atrás.

Entramos na rua e quando chegamos em frente, era um local abandonado. Era uma casa grande, e minha filha devia estar ali.

Eu arrombei a porta e tava podre a mofo.

- botem a cara filhos da puta! Eu vim atrás da minha filha. - gritei e escutei uns passos correndo. Os caras que tavam comigo foram atrás deles e eu vim atrás da minha filha.

Passei por vários quartos e quando cheguei no último, ela estava lá, amarrada e desacordada.

Tava pálida e gelada, mas ela tava viva, pude sentir na batida do seu pulso.

- Eloísa! Eu to aqui filha. - desamarrei ela e peguei ela em meus braços, tava molinha.

- meu amor, aguenta firme. Eu vou matar todos esses filhos da puta! - Th veio até mim e eu entreguei ela a ele. - onde tá os filhos da puta?

Th: os caras conseguiram pegar ele, vai matar eles que eu vou levar ela pro hospital e avisar pra todo mundo lá em casa.

Ele sabia que eu queria matar eles.

Vim até onde eles estavam e estavam com cara de medo.

- achavam mesmo que eu ia pagar vocês? Vocês que vão me pagar, eu vou matar cada um de vocês com uma morte bem lenta pra vocês sentirem tudo que a minha filha passou!

Olhei pro filho da puta que era vapor meu e tava envolvido nisso.

- tu vai ser o primeiro a morrer, porque eu confiei em ti! - destravei a arma e explodi a cabeça dele.

Vim até um que tava quase chorando.

- eu espero que nenhum de vocês tenham abusado da minha filha, seus demônios. - espanquei todos eles, de um por um.

E quando já estavam quase mortos, só dei mais uns tiros na cabeça pra concluir.

Deixei todos lá e vim pro hospital, quando cheguei, o Th tava com a Clara na espera.

- cadê a Elô e a Isa?

Th: Eloísa tá num quarto tomando soro, Isa tá lá com ela.

- me mostra onde é. - ele veio comigo e eu entrei vendo a Elô deitada, ainda tava desacordada. E a Isa tava com ela , em pé ao lado dela segurando sua mão. - amor.

Lhe chamei e ela veio me abraçar. Tava chorando muito.

Isa: eu pensei que ia perder minha filha.

- Ela tá bem, e eu matei aqueles otário que pegaram ela.

Isa: O doutor disse que ela tá desidratada, passou muito tempo sem beber e comer também.

- o importante é que ela tá viva, fora isso, nada mais importa.

Elô: mãe... - escutamos a voz dela e viemos até ela que tava abrindo os olhos.

Isa: filha, que bom que você acordou.

- tá se sentindo bem?

Elô: sim. - ela respondeu olhando pra nós dois. - to feliz de estar aqui com vocês, eu achei que ia morrer.

Isa: em vários momentos passou isso pela minha cabeça também, e se você morresse eu nem sei o que seria de mim.

- mas o importante é que você tá bem, e ninguém não vai mais te fazer nenhum mal.

Isa: conta pra nós como foi isso.

- Eu ia sair com o Victor, ele já tava indo me buscar, aí eu tava passando perto de uma viela e um cara me arrastou, me colocou dentro de um carro e me levou.

- o que aconteceu lá?

Elô: eu levei dois tapas porque enfrentei eles, e um deles disse que iria abusar de mim, mas não aconteceu nada disso.

Isa: que bom que o pior não aconteceu.

- como mandou aquelas mensagens pra sua mãe e pro Vt?

Elô: o Victor tinha mandando mensagem, e você tava me ligando . - apontou pra Isa. - o cara mandou eu responder pra pensarem que estava tudo bem comigo.

- bando de filhos da puta!

Elô: tá tudo bem já, isso que importa. O Victor já sabe que eu to aqui no hospital?

Isa: eu nem avisei a ele ainda, vou ligar pra ele e pra sua irmã. Ela quer te ver também.

- na real todo mundo quer te ver.

Elô: e o meu celular? Encontraram?

- tava todo quebrado lá onde você foi encontrada.

Elô: não acredito...

- vou te da outro depois.

Isa: o segundo celular comprado só esse ano! - Elô riu.

Elô: não precisa comprar agora, meu aniversário tá chegando, falta um mês e alguns dias.

- fica tranquila, isso eu resolvo.

Eloísa Aguiar.

Eu tava bem e com minhas família já, graças a Deus. Eu comi e bebi bastante água também.

Minha irmã veio me ver e tava aqui conversando comigo.

Iolanda: então, eu vou fazer exame de sexagem fetal pra gente descobrir o que é o bebê, e como você sabe, nossa mãe adora uma festa, ela disse pra gente fazer um chá revelação. E eu queria saber se você aceita ser a guardiã do segredo. Dona Isa não quer ser porque diz que quer sentir a emoção junto com a gente. - ela riu.

- claro que eu aceito. - eu disse sorrindo, eu achava que era uma menina. 

Iolanda: a gente vai fazer lá em casa mesmo, e como sempre vai ser só nós, com os pais e os avós do Gabriel.

- Tudo bem, eu espero ficar boa logo pra gente descobrir esse neném.

Iolanda: você vai ficar! Fiquei morrendo de medo de te perder. Imagina perder minha melhor amiga? - ela sorriu pra mim e eu sorri mais ainda.

Nunca recebi tanto amor assim da minha irmã. Ela realmente tava com medo de me perder.

Nova geração.Where stories live. Discover now