Capítulo 28

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PETE

— Acha mesmo uma boa ideia que nossa família saiba da gravidez em um só jantar? — indaguei, admirando a vista maravilhosa, do corpo de Vegas com apenas uma toalha preta na cintura. Algumas gotas de água ainda escorriam pelo seu peitoral e senti meu corpo arder. Era impressão minha ou ele ficou mais bonito nos últimos dias?

Ele parou com a outra toalha nos cabelos negros, e me encarou, com um sorriso cafajeste pendendo para o lado esquerdo do rosto. Sabia que me desestabilizava e parecia estar fazendo de propósito cada passo de sedução, como se para me deixar louca por ele. Aquele era o tipo de joguinho que Vegas realmente gostava, no qual, eu sempre acabava bem satisfeito, assim como ele.

— Está muito ansioso para contar a elas? — indagou e veio até mim, sentando-se ao meu lado na cama. Segurei-me para não esquecer aquele papo e subir em seu corpo.

Meneei a cabeça, tentando afastar os pensamentos pecadores.

— Sim e não. Acho que minha mãe vai surtar de felicidade e Nina de incredulidade. — comentei, sorrindo amplamente ao imaginar os rostos de ambas quando receberem a notícia.

Completavam apenas alguns dias e mesmo assim, Vegas e eu, apenas enrolávamos, como se buscando uma maneira bonita de contar a todos. Até ele ter a ideia de um jantar na casa de seus pais, com a desculpa de oficialização do nosso namoro, e Omen seria o responsável a contar a todos sobre o real motivo. Era uma boa ideia, apenas não sabia se funcionaria como planejávamos.

— Mas, mesmo estando na casa de seus pais, isso não será impedimento para Nina. — alertei e ele acabou revirando os olhos, como se estivesse cansado de me ouvir falar sobre.

— É sério! Já te disse como ela é. Se a tal noiva de Thankhun estiver lá, nosso plano de ser o destaque da noite vai por água abaixo.

— Vou dar um jeito nisso. — comentou e tocou meu rosto, trazendo arrepios para cada parte de minha pele. — Ainda mais, que preciso falar com Thankhun e entender por que Bruna estava falando sobre você.

— Por que sou muito famoso? — indaguei de supetão, brincando. — Oh desculpe, o famoso entre nós, é você. — Debochei, e ele fechou o semblante, fazendo-me gargalhar.

De repente, apenas senti meu corpo ser jogado de volta para o colchão e o dele me cobrir. Meu sorriso se foi no mesmo instante, no momento que os seus olhos me embargaram. Uma de suas mãos, prendeu a minha sobre a cabeça, deixando-me completamente exposto. Debaixo do lençol, vestia apenas uma calcinha, que mesmo não sendo extremamente pequena, não cobria muito. Ele me analisou e sua clara admiração, fez-me arfar.

— O que quer de mim, chefe? — indaguei, e ele rosnou.

Sabia o quanto uma simples palavrinha mexia com sua cabeça, e bom, o resto de seu corpo.

— Sabe o que penso em fazer toda vez que me provoca? — rebateu, e seus lábios desceram para meu pescoço, marcando-me de forma que apenas eu saberia o quanto era seu.

— Não sei... — respondi, ainda preso por sua mão, mas tentando a todo custo me soltar e o tocar como queria. — Me foder até a exaustão? — perguntei, e seus lábios subiram para minha orelha, puxando o lóbulo com os dentes. Ele sabia que era meu ponto fraco e usava a seu favor. — Vegas!

— Na verdade, te castigar da forma que te faria pensar duas vezes antes de me provocar.

— Nunca penso antes disso, chefe. — Pisquei e seu sorriso de lobo, amoleceu. — Sabe como sou.

— E é por isso que apenas penso e nunca faço. Não conseguiria te negar o prazer. — Seus lábios desceram para meu colo, traçando uma linha de beijos molhados por todos meus mamilos e seguindo para baixo. — Porque te dar prazer é uma das minhas partes favoritas de nós.

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