A BABÁ -CAPÍTULO 49

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Renato Augusto

Depois de demitir a paola, terei uma pequena reunião na minha sala.

-Amor, terei uma pequena reunião agora, tudo bem ?

Ana me olha assim que eu falo.

-Claro, vou esperar lá na minha sala.

Ela falou já levantando para sair.

-Não. Você irá esperar aqui com nossa filha.

Falo dando um beijo nela e acomodando ela no sofá junto a nossa filha.

Assim que o CEO de uma empresa parceira entra, logo ver Ana.

Estamos tendo a reunião normalmente, até eu escuto a gargalhada gostosa da Elizabeth, e logo em seguida, sua mãe falando.

-Bebete minha filha, não fique rindo assim. O seu pai está em reunião.

Ana fala e vejo Rodolfo sorri com aquela sena.

-Você tem sorte meu amigo, não deixe essa mulher sair das suas mãos.

Eu olho para ele e balanço a cabeça positivamente.

-Realmente sou um homem de sorte.

Oque a Ana tinha falado para Elizabeth não adiantou muito, pois logo vejo meu pingo de gente vindo correndo até mim. De pés descalços, cabelo um tanto quanto bagunçado.

-Olha papai, aqui está o meu irmãozinho.

Elizabeth me mostra uma foto na qual eu só vejo um pontinho, vejo que isso é um ultrassom.

-É lindo filha.

Eu digo olhando para ela.

-Bota juntinho da minha foto tá papai ? Para o meu irmãozinho não ficar com raiva.

Ela fala e vai correndo para os braços da mãe, que a abraça como se aquilo dependesse da vida dela. A Ana me olha e eu logo dou o meu melhor sorriso a ela.

Rodolfo não deixa de elogiar a família que eu construir.

Logo a reunião termina, acompanho Rodolfo até a porta e ele vai embora.

-Vamos comer ?

Pergunto chegando perto delas é dando um beijo acolhedor em Ana, que logo deita em meu peito.

-Eu te amo muito.

-Eu também de amo minha rainha.

Vejo que a Elizabeth já está com os cabelos arrumados e calçada.

Pego na mão dela e na da Ana e fomos comer.

Comemos em um restaurante perto da empresa, pois Ana não queria comer na empresa.

Acabamos de comer e fomos direto para o consultório.

-Oque foi Ana ?

Pergunto após ver ela calada.

-Você não deveria ter demitido a paola daquele jeito.

-E ela não deveria ter causado conflito entre nós dois. Eu não vou permitir que ninguém interfira na nossa relação.

Eu falo e vejo Ana calada, logo chamam ela.

-Olá, boa tarde.

O médico fala e começo a conversar com ele.

-Bom senhor safra, como eu avia falado a Ana. A gravidez dela é de risco total, principalmente na fase inicial. Por isso que eu a recomendei, repouso total, sem estresse e fortes emoções, sejam boas ou ruim, além das vitaminas.

Eu olho para a Ana e vejo o motivo pelo qual ela não queria que eu viesse aqui.

-Tudo bem doutor.

-Vamos lá ver o beber novamente.

Ana se deita na cama e eu fico um pouco afastado dela. Eu realmente não gostei da Ana não ter me contato sobre a gravidez dela ser de risco.

-Aqui senhor safra, como eu avia falado ele tem 1 mês e 17 dias agora.

-Tem algo que possa fazer para que a gravidez deixe de ser de risco ?

-Infelizmente não, apenas seguir as orientações mesmo.

Eu balanço a cabeça, a consulta acaba e eu já vou direto para o carro com minha filha. Nem espero a Ana que ainda estava tirando aquele gel da barriga.

Ana clara.

Quando eu vi o Renato ir embora sem olha para trás eu só conseguir da um sorriso forçado para não chorar.

-A senhorita quer ajuda ?

O médico pergunta.

-Não obrigada.

Eu digo sorrindo para ele.

-Tente não se concentrar nesse tipo de coisa. Pode acabar prejudicando o bebê.

Eu vejo que ele notou minha tristeza e então eu apenas balanço a cabeça para ele e vou para o lado de fora e vejo que o carro está me esperando.

O Renato está atrás com a Elizabeth e eu decido sentar na frente com o motorista.

Renato não fala nada, e mesmo se falasse eu não iria para trás.

Ali naquele carro eu vou pensando, se realmente fale levar essa relação para frente.

Eu preciso pensar no meu bebê, apenas nele.

Chegamos em casa e eu subo logo com Elizabeth e vou da banho nela.

-Filha, a mamãe está um pouco cansada. Vou deita um pouco para dormi, qualquer coisa pode me chamar. Tá bom ?

-Tá bom mamãe.

Ela fala sorrindo e me beijando na bochecha.

Renato Augusto.

Estou a um bom tempo no escritório pensando na Ana. Eu não deveria ter feito isso com ela.

Decido ir até o quarto e quando chego lá vejo a Elizabeth tentando acorda ela.

-Acorda mamãe.

-Oque foi minha filha ? Por que está chamando sua mãe ?

-Eu quero comer e a mamãe falou para acorda ela.

-Vamos lá, o papai faz o seu jantar.

Elizabeth não vai muito contente, mas vai.

Eu faço o Nescau e dou com biscoito a ela.

-O da minha mãe é muito melhor.

Eliza fala sem remoço algum.

-Eu sei que o da sua mãe é melhor, mas ela está dormindo. Então você comerá esse.

Eu digo é vejo Ana descer as escadas, ela não me ver e vai direto na Elizabeth.

-Filha, eu falei que se você precisasse era para me acorda. Quem fez isso para você.

-O papai não deixou eu te acorda mamãe e foi ele quem fez isso.

Ela fala e eu só vejo Ana concorda. E ela me ver quando estou indo em direção a ela.

-Termina de comer e sobe para que eu te der banho.

Após falar isso ela sobe as escadas novamente nem permite que eu chegue perto dela.

-Filha ? Você não pode exigir muito da sua mãe, ela tem que ficar deitada na cama, sempre que você poder. Chama o papai para te ajudar, sua mãe não pode fazer esforços. Ok ?

-Ok papai, mas a mamãe que cuida de mim.

-É amor, mas agora quem cuidará é o papai.

Eu digo é ela concorda com a cabeça.

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