A BABÁ- CAPÍTULO 06

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RENATO AUGUSTO

Quando ela fala que não vai comigo, e que irá de ônibus. Acaba me deixando mórbido e com raiva ao mesmo tempo. Como assim eu vim com a minha filha pegar ela e ela não vai ?

Quando puxo ela o nossos corpos acabam ficando grudados. O nossos olharem se atraem é uma coisa forte e inexplicável. Eu não consigo desvia.

-Você vai comigo! Eu vim te pegar, entre no carro.

Digo ainda sem desvia o olhar.

-Eu não vou com você.

Ela fala com firmeza, aaa mais agora é que ela vai mesmo.

-Entre no carro agora.

-Já falei que não.

-Tia, vamos. Eu e o papai veio te busca.

Minha filha fala nós fazendo desvia o olhar.

-Tudo bem bonequinha, eu vou, mas só porque você está pedindo.

Minha filha abre o maior sorriso do mundo. Ela abraça nossas pernas e só aí percebo que ainda estou abraçado a ela. E solto-a

-Vamos, entre no carro.

Digo é ela entra na parte de trás com a minha filha. Desço do carro sobre o olhar dela e abro a porta ao lado dela.

-É para você entra na frente.

Digo firme e ela me olha com deboche.

-Não vou na frente.

-Claro que vai, anda logo que já está tarde é a Eliza precisa dormi.

Ela desce revirando os olhos e vai.

Entra e bate a porta do carro, olho para ela em reprovação.

-Não bata a porta com força.

Ela apenas fica calada. Ligo o carro e dou partida.

-tia, foi bom na faculdade?

-Foi sim meu amor.

-Eu imagino que foi mesmo, saiu até abraçada.

Digo sem perceber.

-Tem como esquecer isso ? Você não tem nada haver com minha vida.

-Claro que tenho, você trabalha para mim.

-Sim, mas agora não estou no meu horário de trabalho.

Oque ela fala além de me dá um choque de realidade, me faz ter uma certa raiva.

Ela é a Eliza vai conversando até que a Eliza dorme.

Ela fica calada e assim vai, até chegar no estacionamento, ela desce e vai pegar a Elizabeth.

-Pode deixa que eu pego ela, afinal, como você mesmo falou, não está no seu horário de trabalho.

Ela me olha seria, nem eu sei porque tratei ela assim, já que eu quero me aproximar dela.

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