A BABÁ- CAPÍTULO 14

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ANA CLARA

Chegamos na casa da Alice e eu fui logo falar com ela.

-Amiga você tem que me ajudar, eu não sei o que fazer na hora do ato.

Eu digo a ela em desespero e ela me olha sem entender absolutamente nada.

-Ana o que está acontecendo? De que ato você está falando?

-Alice não finja que não sabe, do ato sexual. Eu sei que ultimamente ando meio corrida e não estou tento tanto contato com você, além da faculdade. Mas aconteceu muita coisa nesse final de semana e meio que eu estou "Namorado" com o Augusto.

Ela me olha surpresa e sem acreditar.

-Como assim você só está me falando sobre isso agora?

-Amiga, por favor. Me ajuda e eu juro que te conto tudo com todos os mínimos detalhes.

Ela suspira e me olha.

-Com o que você precisa de ajuda?

Eu a olho com vergonha, como eu vou falar que preciso de ajudar para ter relações sexuais?

-Preciso de ajuda para uma coisa íntima, entende?

Ela me olha de olhos arregalados.

-Você quer dicas para transar?

Eu fico corada.

-Sim.

-Ele sabe que você ainda é virgem?

-Eu não contei ainda, mas vou contar.

Ela me olha seria.

-Você está me dizendo que vai sentar no gostoso que está no meu sofá nesse momento, mas ainda não falou que você é Virgem? É isso mesmo?

Eu a olho com vergonha.

-Sim.

Ela suspira.

-Tudo bem, irei te ajudar.

Ficamos durante uns 30 minutos com a Alice me dando dicas doque fazer na cama, e sinceramente, não sei como dizer a ele que sou virgem.

Descemos as escadas e a minha neném ainda comendo o bolo de chocolate com cobertura que a Alice deu a ela.

Ela está completamente melada de calda e o pai dela a olhando com preocupação.

-Olha mamãe, estou comendo bolo de chocolate.

A Alice me olha de olhos arregalados e sussurra

-Ela te chamou de mamãe?

Eu sussurro de volta.

-Sim.

-Bonequinha, já está na hora de lavar a boca e irmos para casa, o que você acha?

Digo em voz alta.

-Mamãe, eu realmente não quero. O meu bolo está muito gostoso.

Ela me responde como se fosse adulta.
Olho para o Renato com cara feia e ele me olha cruzando os braços.

-Filha, a sua mãe quer ir para casa, vamos lavar a boca e ir.

Ela cruza os braços e vem e diz.

-Eu só vou se eu tiver um irmão.

Eu arregalo os olhos e o Renato começa a rir.

-Claro que o papai te dá um irmão meu amor, vamos lá.

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