ANA CLARA
Eu fico totalmente sem reação quando Lúcia fala isso, quando eu penso em responder, uma voz grossa me grita. Não preciso nem vira para saber que é ele.
Será que eu perdi minha virgindade com ele? Meu Deus.
Sim gente, eu sou virgem.
-Vamos Ana Clara, estou te esperando.
Eu o olho pela primeira vez e ele está muito lindo, a cara de bravo dele só o faz ficar ainda mais atraente.
-Vou troca de roupa primeiro.
Falo mais para mim, doque para ele.
-Nada de troca de roupa, anda logo.
Eu o olho sem entender o porquê de tanta raiva.
Boto minhas mãos entrelaçadas na frente do corpo e vou andando, passo por ele e me sento no seu escritório.
Minha cabeça está explodindo, espero que ele não fale muito.
-Por que não foi para faculdade ontem?
Oxente, e agora é da conta dele é?
-Porque eu não quis ué.
-Não quis? Eu te encontrei completamente bêbada, se alguém quisesse fazer alguma maldade com você? Iai ? Iria vir chorando depois.
-Primeiramente eu não te pedi para ir atrás de mim, segundamente, você falou que só ia por causa da Bonequinha, eu a deixei dormindo justamente para você não ir atrás de mim, é o que acontece na minha vida não é da sua conta.
-Claro que é da minha conta você mora na minha casa.
-Se todo problema for esse eu vou embora.
Ele me olha com um olhar de raiva.
-Óbvio que não. Daqui você não sai, nem que você queira.
-Você não manda em mim.
Falo já gritando.
-Fala baixo, você acha que está falando com quem?
Ele levanta e fica cara a cara comigo.
-Com você mesmo.
-Você está muito ousada irei te ensinar a ser obediente.
Eu sinto minha intimidade formigar.
Ele me puxa pela cintura e encosta a boca na minha.
Começa a me beijar é aquele beijo tira meu fôlego. Ele desce a mão para a minha bunda e aperta com força. Eu resmungo e tento me afasta, mas ele não deixa.
Ele para o beijo aí com a mão na minha bunda e beija meu pescoço, sinto minha buceta pegar fogo. É a primeira vez que eu sinto essa sensação.
Ele volta a me beijar e dessa vez o beijo é mais quente e eu correspondo.
Do nada a porta do escritório abre é só escuto a voz doce da bonequinha.
-Papai?
Ela fala o chamando, ele se afasta rapidamente e olha para ela.
-Oi princesa.
Fala limpando a voz.
-Você é a tia Ana agora namora?
-Claro que não princesa, só somos amigos.
Ele estava tentando enrolar ela e eu estava com vergonha e pensando o porquê eu tinha contribuído para aquilo.
Não tem sentido algum isso, começo a pensar nisso é só vejo que eu fiz merda, muita merda.
Ele me olha de cima a baixo e deve pensar que nem eu.
-Licença.
Nem espero resposta, saiu praticamente correndo.
Entro no meu quarto vou até o banheiro e começo a chorar. Não sei exatamente pelo que eu estou chorando. Mas...
Tomo um banho visto uma roupa mais folgada e acabo indo trabalhar.
Vou atrás da bonequinha e vejo a Lúcia brigando com ela e apontando o dedo para ela.
Olho seria aquela cena e a bonequinha me olha com raiva.
-O que foi meu amor, o que ela te fez para você ficar com raiva?
-Ela não me fez nada, você que me fez.
A olho sem entender e o motivo de tanta raiva de mim.
-Você só quer roubar meu papai de mim e ficar com o dinheiro dele.
-Claro que não Elizabeth, quem falou isso para você?
-A Lúcia. Você só quer roubar meu papai de mim.
Fico impressionada como a Lúcia pode ser podre.
-Meu amor, eu e o seu pai somos apenas amigos. Eu nunca vou tirar o seu pai de você, tá bom?
Eu me olho com os olhos cheio de lágrimas.
-Você promete?
-Claro que prometo minha bonequinha, vem aqui me dá um abraço.
Ela vem e chora ainda mais em meus braços.
Lembro que hoje é sábado e que ela tem o dia livre.
-O que você acha de entrarmos na piscina?
-Eu querooo, vamos chamar o papai.
-Não é melhor ir apenas nós duas?
-Não tia, vamos chamar o meu papai, eu quero que você seja a namorada dele, eu gosto de você. Mas fiquei triste pensando que você iria tirar meu papai de mim.
Ela fala meio cabisbaixa.
-Eu nunca faria isso meu amor.
Ela sorri e diz
-Eu te amo tia Ana.
-Eu também te amo meu amor. Vamos lá chamar seu papai.
Ela sai correndo na frente e eu fico pensando em como alguém pode querer envenenar uma criança tão doce e pura como a Bete
Vejo ela na porta do quarto do pai.
-Por que não entrou ainda querida??
-Estava te esperando.
Ela nem bate na porta, já vai entrando com tudo e eu fico de cara com isso.
Vejo ele sem camisa só com uma calça moletom.
Eu o encaro sem vergonha alguma.
Ele me olha sério, só de pensa naquele beijo que ele me deu hoje mais cedo minha intimidade volta a ficar formigando.
-Papai você quer ir para piscina com a gente?
RENATO AUGUSTO
Para piscina? Mas ela vai ficar de biquíni na minha frente? Só de imaginar meu pau já fica duro.
-Agora filha? O papai tem que trabalhar.
-Por favor papai, vamos eu você e a tia Ana. Vamos brinca que nem uma família de verdade.
Ela fala e eu fico sem entender, família de verdade?
-Como assim meu amor? Família de verdade?
A Ana me olha surpresa pela que minha filha falou.
-Sim papai, antes era só eu e você, agora nós dois temos a tia Ana.
Eu a olho e vejo ela ficar vermelha de vergonha.
-Sim filha, agora nós dois temos a tia Ana.
Eu a vejo ficar mais vermelha ainda. Ela fica bem sex é gostosa com vergonha.
-Vamos para a piscina.
ATÉ A PRÓXIMA..

VOCÊ ESTÁ LENDO
A BABÁ
FanfictionAna Clara vem de uma família humilde que a deixou ainda jovem. Desempregada passando por uma situação complicada ,Ana ver a oportunidade em suas mãos após ver uma vaga para ser babá onde paga bem, a única coisa que a desanima é que não tem capacitaç...