A BABÁ- CAPÍTULO 09

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RENATO AUGUSTO

Eu acho que estou pela primeira vez apaixonado. É para piorar é pela baba da minha filha.

Ela está parada na minha frente com a cara de indignada após eu falar para a minha filha que temos ela.

-Só a Bonequinha me tem.

Ela afirma com toda a certeza do mundo, estou vendo que isso vai ser melhor doque eu esperava.

-A bonequinha e eu!

Falo com bem mais firmeza que ela.

-Eu tenho namorado.

Quando ela me fala isso me sobe uma raiva. Como assim tem namorado ?
Ela está querendo me provocar não é possível.

-Sim o meu papai, você não pode namorar outra pessoa que não seja o meu papai.

Minha filha fala cheia de marra.

-Isso mesmo filha.

Falo concordando vendo Ana fica mais vermelha ainda, mas agora de raiva.

-Eu não vou namorar o seu pai Elizabeth.

Minha filha a olha indignada.

-Não me chama de Elizabeth. E se não namora o meu pai não vai namorar ninguém. Eu não vou deixar. E não quero mais ir à piscina.

Cruza os braços e vai embora para o quarto dela.

-Aí tá vendo o que você fez.

Ana fala com raiva.

-Eu não fiz nada. Você que se nega a falar que é minha.

-Mas eu não sou sua.

-Claro que é. Você é apenas minha e da minha filha, de mais ninguém.

Ela me olha de forma desacreditada e vai até o quarto da minha filha e eu vou atrás.

-Bonequinha querida, vamos botar uma roupa de banho para ir para a piscina?

Minha filha olha com os olhos vermelhos e cheio de lacrimas. É aquilo me parte o coração e creio que o da Ana também, porque olha para minha filha com a mais preocupação.

-Bebete, o que foi meu amor?

-Você tia, eu estou chorando por sua causa. Você não quer namorar com meu pai e nem ser minha mamãe.

Aquele me pega de um jeito que não tem explicação. Minha filha via a Ana como uma mãe, coisa que nunca passou pela minha cabeça.

A Ana me olha como se quisesse ajudar com a situação, e a Ana que me perdoe, mas eu não consigo negar nada a minha filha.

-Claro que ela vai namorar comigo e ser sua mamãe minha filha, a Ana só estava confusa naquela hora, mas o papai promete que vai conquistar a Ana Clara, tá bom?

Minha filha para de chorar na hora, não sei como eu ainda caiu nos dramas dela.

-Você jura papai?

-Claro meu amor.

A Ana me olha com uma cara não tão boa.

-Vai vestia a roupa com a Ana enquanto eu vou botar a minha, tá bom?

-Tá bom papai.

A Ana ainda me olha sem acreditar no que eu fiz.

-Vamos conversa depois, Sério.

-Vamos mamãe, vamos logo.

Elizabeth fala para Ana. E nessa hora nos dois nós olhamos. Eu não sabia que as coisas iriam acontecer tão rápido assim.

Vejo que a Ana segura as lacrimas e a Eliza começa a fazer cara de preocupada.

-Papai? Eu não posso chamar ela de mãe?

fala vindo até mim e com os olhos já cheios de lágrimas, pego minha filha no colo.

-Vamos pergunta a ela meu amor.

-Eu posso te chamar de mamãe?

Pergunta para a Ana, e ainda parece uma estátua.

-Cla..Claro que pode minha bonequinha.

Ana pega a Eliza dos meus braços e a enche de beijos, e a Eliza das várias gargalhadas.

Nesse momento a Ana está de costas para mim e eu não consigo evitar. Acabo abraçando-a por trás e beijando o seu pescoço. A Ana se arrepiada toda e a Eliza também pede um beijo e eu beijo a sua bochecha.

E nessa hora a Lúcia aparece na porta.

-Sr. Safra, o que gostaria para o almoço?

-O que vocês querem comer?

Pergunto para a Ana e Elizabeth.

-Eu quero que a mamãe faça panqueca.

A Lúcia olha indignada para a Ana e para mim.

-Como assim mamãe? Você está permitindo que a Elizabeth chame outra pessoa de mamãe?

Olho para ela sem entender, a Lúcia nunca agiu assim.

-E oque que tem Lúcia? A Ana agora é minha namorada.

-Como assim sua namorada? Você a conhece a menos de dois meses.

-Eu não estou te entendo Lúcia. Eu te pago para você cuida da casa, não da minha vida.

Nunca tinha precisado falar assim com a Lúcia, mas para tudo tem uma primeira vez.

Lúcia abaixa a cabeça e concorda.

-O que será para o almoço?

Olho para Ana e Elizabeth e a Eliza está deitada no peito da mãe.

A Ana me olha seria com cara de quem vai me matar a qualquer momento.

-Você vai poder cozinhar para mim e Eliza??

Pergunto a Ana.

-Pode ser.

-ótimo, pode se retirar Lúcia.

Ela sai com uma cara não muito boa.

-Vamos bota as roupas de banho?

Vou para o meu quarto sem esperar resposta, bota apenas uma sunga de banho e fico na frente do quarto da Ana esperando-as.

Elas duas saem do quarto e estão a coisa mais linda, minha atenção de primeira fica apenas na Ana, apesar de já ter visto o corpo dela, não faz muita diferença porque ela não estava em sã consciência.

Ana está com cara de brava e eu já até imagino o porquê. Eu espero que ela não entenda mal a história de ser a mãe da Elisabeth, ela gosta da Eliza e a Eliza dela.

-Vamos indo?

Ana fala que ver que estou parado olhando.

-Papai bobinho, não consegue parar de olha a minha mamãe, ela está linda, não é papai?

olho para a Elizabeth sem acreditar nas suas palavras, essa menina está cada vez mais atrevida.

-Responda a nossa filha, é feio ignora as perguntas dos outros.

fala cheia de deboche, pelo menos ela já ver a Eliza como sua filha também e isso me deixa feliz.

viro para a Eliza simples e falo.

-Sim filha, sua mamãe está linda.

-Vamos para a piscina agora.

-Vamos.

pego a Eliza nos braços e vou para a piscina com a Ana atrás de mim. 


ATÉ A PRÓXIMA...

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