RENATO AUGUSTO
Eu acho que estou pela primeira vez apaixonado. É para piorar é pela baba da minha filha.
Ela está parada na minha frente com a cara de indignada após eu falar para a minha filha que temos ela.
-Só a Bonequinha me tem.
Ela afirma com toda a certeza do mundo, estou vendo que isso vai ser melhor doque eu esperava.
-A bonequinha e eu!
Falo com bem mais firmeza que ela.
-Eu tenho namorado.
Quando ela me fala isso me sobe uma raiva. Como assim tem namorado ?
Ela está querendo me provocar não é possível.-Sim o meu papai, você não pode namorar outra pessoa que não seja o meu papai.
Minha filha fala cheia de marra.
-Isso mesmo filha.
Falo concordando vendo Ana fica mais vermelha ainda, mas agora de raiva.
-Eu não vou namorar o seu pai Elizabeth.
Minha filha a olha indignada.
-Não me chama de Elizabeth. E se não namora o meu pai não vai namorar ninguém. Eu não vou deixar. E não quero mais ir à piscina.
Cruza os braços e vai embora para o quarto dela.
-Aí tá vendo o que você fez.
Ana fala com raiva.
-Eu não fiz nada. Você que se nega a falar que é minha.
-Mas eu não sou sua.
-Claro que é. Você é apenas minha e da minha filha, de mais ninguém.
Ela me olha de forma desacreditada e vai até o quarto da minha filha e eu vou atrás.
-Bonequinha querida, vamos botar uma roupa de banho para ir para a piscina?
Minha filha olha com os olhos vermelhos e cheio de lacrimas. É aquilo me parte o coração e creio que o da Ana também, porque olha para minha filha com a mais preocupação.
-Bebete, o que foi meu amor?
-Você tia, eu estou chorando por sua causa. Você não quer namorar com meu pai e nem ser minha mamãe.
Aquele me pega de um jeito que não tem explicação. Minha filha via a Ana como uma mãe, coisa que nunca passou pela minha cabeça.
A Ana me olha como se quisesse ajudar com a situação, e a Ana que me perdoe, mas eu não consigo negar nada a minha filha.
-Claro que ela vai namorar comigo e ser sua mamãe minha filha, a Ana só estava confusa naquela hora, mas o papai promete que vai conquistar a Ana Clara, tá bom?
Minha filha para de chorar na hora, não sei como eu ainda caiu nos dramas dela.
-Você jura papai?
-Claro meu amor.
A Ana me olha com uma cara não tão boa.
-Vai vestia a roupa com a Ana enquanto eu vou botar a minha, tá bom?
-Tá bom papai.
A Ana ainda me olha sem acreditar no que eu fiz.
-Vamos conversa depois, Sério.
-Vamos mamãe, vamos logo.
Elizabeth fala para Ana. E nessa hora nos dois nós olhamos. Eu não sabia que as coisas iriam acontecer tão rápido assim.
Vejo que a Ana segura as lacrimas e a Eliza começa a fazer cara de preocupada.
-Papai? Eu não posso chamar ela de mãe?
fala vindo até mim e com os olhos já cheios de lágrimas, pego minha filha no colo.
-Vamos pergunta a ela meu amor.
-Eu posso te chamar de mamãe?
Pergunta para a Ana, e ainda parece uma estátua.
-Cla..Claro que pode minha bonequinha.
Ana pega a Eliza dos meus braços e a enche de beijos, e a Eliza das várias gargalhadas.
Nesse momento a Ana está de costas para mim e eu não consigo evitar. Acabo abraçando-a por trás e beijando o seu pescoço. A Ana se arrepiada toda e a Eliza também pede um beijo e eu beijo a sua bochecha.
E nessa hora a Lúcia aparece na porta.
-Sr. Safra, o que gostaria para o almoço?
-O que vocês querem comer?
Pergunto para a Ana e Elizabeth.
-Eu quero que a mamãe faça panqueca.
A Lúcia olha indignada para a Ana e para mim.
-Como assim mamãe? Você está permitindo que a Elizabeth chame outra pessoa de mamãe?
Olho para ela sem entender, a Lúcia nunca agiu assim.
-E oque que tem Lúcia? A Ana agora é minha namorada.
-Como assim sua namorada? Você a conhece a menos de dois meses.
-Eu não estou te entendo Lúcia. Eu te pago para você cuida da casa, não da minha vida.
Nunca tinha precisado falar assim com a Lúcia, mas para tudo tem uma primeira vez.
Lúcia abaixa a cabeça e concorda.
-O que será para o almoço?
Olho para Ana e Elizabeth e a Eliza está deitada no peito da mãe.
A Ana me olha seria com cara de quem vai me matar a qualquer momento.
-Você vai poder cozinhar para mim e Eliza??
Pergunto a Ana.
-Pode ser.
-ótimo, pode se retirar Lúcia.
Ela sai com uma cara não muito boa.
-Vamos bota as roupas de banho?
Vou para o meu quarto sem esperar resposta, bota apenas uma sunga de banho e fico na frente do quarto da Ana esperando-as.
Elas duas saem do quarto e estão a coisa mais linda, minha atenção de primeira fica apenas na Ana, apesar de já ter visto o corpo dela, não faz muita diferença porque ela não estava em sã consciência.
Ana está com cara de brava e eu já até imagino o porquê. Eu espero que ela não entenda mal a história de ser a mãe da Elisabeth, ela gosta da Eliza e a Eliza dela.
-Vamos indo?
Ana fala que ver que estou parado olhando.
-Papai bobinho, não consegue parar de olha a minha mamãe, ela está linda, não é papai?
olho para a Elizabeth sem acreditar nas suas palavras, essa menina está cada vez mais atrevida.
-Responda a nossa filha, é feio ignora as perguntas dos outros.
fala cheia de deboche, pelo menos ela já ver a Eliza como sua filha também e isso me deixa feliz.
viro para a Eliza simples e falo.
-Sim filha, sua mamãe está linda.
-Vamos para a piscina agora.
-Vamos.
pego a Eliza nos braços e vou para a piscina com a Ana atrás de mim.
ATÉ A PRÓXIMA...

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A BABÁ
FanfictionAna Clara vem de uma família humilde que a deixou ainda jovem. Desempregada passando por uma situação complicada ,Ana ver a oportunidade em suas mãos após ver uma vaga para ser babá onde paga bem, a única coisa que a desanima é que não tem capacitaç...