A BABÁ-CAPÍTULO 44

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RENATO AUGUSTO.

Eu gritei com a Ana e me arrependo muito, voltaremos para casa em dois dias e ela está super estranha.

-Ana, até quando você irá me ignorar ?

Eu falo e ela me olha.

-Fala Augusto, oque você quer ?

-Eu quero você, que nós voltemos a ser como era antes.

Ela me olha seria e balança a cabeça em negação.

-Oque está acontecendo ? Você vai acabar o nosso relacionamento por nada ?

Ela me olha indignada.

-Ela, eu não vou brigar com você. Estou na casa da sua mãe, mas uma coisa eu te digo. Eu nunca vou aceitar ser qualquer coisa.

Ela fala e sai do quarto, ali eu decidir sair para um bar próximo com a Isabela.

Ali eu começa a desabafar.

-Priminho, eu acho que você deve deixar ela de lado. Ela não parece te merecer.

Ela fala me alisando, e eu não gosto muito do seu toque. O único toque que eu queria agora era o da Ana.

-Vamos aproveitar a noite Renato, esqueci aquela menina idiota.

-Não fale assim dela, eu amo ela.

E a noite toda foi assim. Ela tentava ficar comigo a todo custo e eu sempre negava.

ANA CLARA.

Vejo minha filha brincando e vou até ela. Decido que ela será a primeira (fora minha sogra) que saberá da minha gestação.

-Filha, vem cá.

Eu chamo e ela vem correndo ficando entre minhas pernas e eu sento no chão.

-Lembra quando você queria um irmão.

-Sim mamãe, todos os dias eu peço a Deus, que nem a senhora mandou.

Eu dou um sorri e falo a ela.

-O seu irmão está bem aqui, no forninho da mamãe.

Eu falei é ela ficou eufórica de tanta felicidade.

-Vamos contar para o papai quando ele chegar!!

Ela fala completamente feliz.

-É segredo de nós duas meu amor, a mamãe ainda irá conta ao seu pai, está bem ?

Ela balança a cabeça e nós deitamos para dormi, Bebete como sempre, com o meu peito na boca.

E o Renato ainda não chegou, fico ali apreciando minha filha e fazendo carinho dela.

Logo a porta é aperta e dela surge o Renato e a puta ofendida.

-Cuida dele ai, a noite foi longa e ele além de embriagado está bastante cansado.

Ela fala dando risada e deixando ele já na cama.

Eu pego minha filha em meus braços e vou em direção ao quarto de Bebete.

Deito lá com ela e passo a noite toda chorando.

Ainda bem que falta apenas um dia para irmos embora.

RENATO AUGUSTO.

Eu acordo e não vejo Ana na cama, senas da noite anterior invadem minha mente.

Dou um passeio pela cara é nada da Ana. O quarto da Elizabeth está trancado então não tem ninguém.

Eu vou até a sala de está e vejo todos na mesa, menos minha mulher e filha.

-Bom dia, alguém sabe onde foi a Ana ?

Eu pergunto e todos negam e minha mãe fica completamente calada.

Eu sento e começo a comer.

Vejo a empregada chegar até a minha mãe e falar.

-A menina comeu tudo oque eu levei, como a senhora pediu. Mas a senhora Ana não quis comer nada.

Minha mãe olha para ela e diz.

-Avise a ela que ela não pode deixar de comer, isso irá fazer ao a ela.

-Por que ela foi falar da minha mulher para você e não para mim ?

Vejo minha mãe da risada.

-Sua mulher ?

Ela pergunta é muda totalmente a cara.

-SE EU FOSSE VOCÊ TERIA VERGONHA DE ENCHER A BOCA PARA DIZER QUE ANA É SUA MULHER. VOCÊ NÃO Á HONRA COMO TAL, VOCÊ GRITA COM ELA, SAI A NOITE E SÓ VOLTA NA MADRUGADA, DEIXANDO ELA SOZINHA AQUI. ME RESPONDA AUGUSTO, VOCÊ JÁ VIU O SEU PAI FAZER ALGUMA COISA ASSIM COMIGO ?

Minha mãe pergunta gritando, muito brava.

-Não mãe, nunca vi.

-Pois é, porque a sua filha viu. E ainda viu a mãe chorando a noite por um sem vergonha como você. Sinceramente, eu te digo do fundo do meu coração. Eu espero que a Ana te deixe, só assim você dará valor a ela.

Minha mãe fala e sai em direção aos quartos.

Eu boto as mãos entre os cabelos. Estou perdido. Não sei oque fazer.

......

Tento falar com a Ana a todo tempo, mas não sou correspondido. Nem mesmo tipo oportunidade de olhar para ela.

Vejo meu pai vindo em minha direção.

-A Ana está muito triste com você, e ela acha que você a traiu ontem, oque eu espero que seja apenas coisa da cabeça dela, porque na minha família, não existe traidor.

Eu olho para o meu pai.

-Eu nunca a trairia.

-Então trate de provar para volta logo para a sua família. O carro já está esperando para levá-los ao aeroporto.

-Obrigado pai.

Eu fui pega minhas malas e passo por Ana e Elizabeth.

Elizabeth me agarra e me beija enquanto a Ana fica o mais longe possível.

Fomos no mesmo carro e nem assim ela me olhou.

Entramos no voou de volta para Nova York.

-Mamãe, eu quero meu tetezinho.

Ana a chama com a mão e Elizabeth vai para o colo dela. Ana bota o peito para fora e amamenta nossa filha e não posso deixar de notar o quanto isso é bonito.

Chegamos em casa e vejo Ana já se arrumando para sair.

-Onde vai Ana ?

Eu pergunto e ela me olha.

-Vou sair com a minha filha, ou não posso ?

Ela pergunta com deboche e sai com Elizabeth.

ANA CLARA

-Vamos ver meu irmãozinho mamãe ?

Eu olho para ela sorrindo pela empolgação.

-Claro querida.

-Que legal.

Eu vim em um carro sozinha com a Elizabeth.

O Renato botou o meu pagamento em minha conta, até a mais a verdade. Então aproveitei para marca uma consulta para conferir se o meu bebê está bem. E já vou aproveitar e compra tudo oque a médica passar.

Chegamos lá e fui direto para a sala, pois era horário marcado.

-Boa noite, Ana.

-Boa noite doutor Antônio.

........

ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO.

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