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Livy Senna, 🦢
Duas semanas haviam se passado desde aquele dia em que Arthur me enviou o primeiro buquê de rosas e o anel que eu tanto queria. Desde então, as coisas entre nós haviam se tornado um pouco mais intensas. Não que estivéssemos namorando oficialmente ou algo assim, mas o clima definitivamente havia mudado. A cada encontro, cada conversa, eu sentia que algo novo estava crescendo entre nós, algo que nos deixava cada vez mais próximos.
Hoje foi um desses dias em que tudo parecia surreal. Estava saindo encontrar umas amigas, quando me deparei com uma surpresa logo na porta de casa: outro buquê de flores, do Arthur. Dessa vez, eram lírios brancos, tão frescos e perfumados que eu não pude deixar de sorrir ao ver o cartão que os acompanhava.
Enquanto colocava as flores em um vaso, lembrei-me do que estava escrito no bilhete:
"Livy, cada dia ao seu lado tem sido especial de uma forma única. Espero que essas flores tragam um pouco da alegria que você trouxe para a minha vida. Arthur."
Ao ler aquelas palavras, meu coração bateu mais forte. Era estranho como ele conseguia transformar algo tão simples em algo tão significativo. Eu nunca tinha sido o tipo de garota que se encantava com flores ou gestos românticos, mas com Arthur, tudo parecia diferente. Tudo parecia mais real.
Deixei o vaso de flores no centro da mesa e me sentei no sofá, tentando processar todos esses sentimentos. Arthur não parava de me surpreender, não apenas pelos gestos, mas pela forma como ele estava disposto a mostrar o que sentia por mim. Era algo que eu admirava muito nele. Sua sinceridade, sua maneira direta de dizer o que estava no seu coração, sem medo.
Essas últimas duas semanas tinham sido um turbilhão de emoções. Desde aquele dia no sítio, onde tudo começou a mudar, eu vinha tentando entender meus sentimentos. E agora, com mais um buquê de flores diante de mim, era impossível não perceber o quanto Arthur significava para mim.
Eu gostava dele. Isso estava mais do que claro. Mas, ao mesmo tempo, a ideia de levar isso para o próximo nível, de transformar nossa amizade em algo mais, ainda me deixava um pouco apreensiva. Não porque eu não quisesse, mas porque tinha medo de como as coisas poderiam mudar entre nós.
