Manuel é um menino perfeitamente organizado e está prestes a realizar a faculdade dos sonhos, na melhor faculdade da cidade mas tudo virá uma bagunça depois que ele descobre que seu colega de quarto é um irresponsável, idiota e mulherengo.
Porém n...
Meu Deus vocês foram rapidos(as) demais eu pisquei e aqui está mais um capítulo pra vocês. Rs! Eu estou amando essa interação.
Mais 20 estrelinhas ou + eu lanço mais um capítulo. ☆
P.O.V Grego
Quando chegamos em casa ele insistiu que fôssemos em uma festa e eu posso dizer que foi.. estranho.
Ele realmente queria que eu fosse com ele, e sinceramente eu não conseguia negar ou falar que não.
O que ele não me pede que eu não faço?
Eu estava com medo pra caralho de falar qualquer coisa que pudesse afastar ele de mim.
Hoje o dia foi tão bom que por um momento eu até tinha esquecido que não somos assim todos os dias.
Não somos amigos. Não somos namorados. Não somos nada além de colegas de quarto; afinal ele me odeia e embora eu quisesse odiar ele de volta, eu não conseguia.
Eu não queria me afastar dele, mesmo transando com essas garotas. Confesso que por varias vezes eu imaginava o Manu gemendo o meu nome e isso deixava meu Pau de 23centimetros duro pra caralho.
Era uma droga. Eu conseguia sair com qualquer garota ou fazer qualquer uma se apaixonar por mim facilmente
Mas ele era difícil. Me lembro da primeira vez que eu senti algo por ele. Quando voltei bêbado em casa e ele assistia um filme chatão dos anos noventa. Me lembro também quando parei de flertar com ele de brincadeira e passei a flertar de verdade. Me lembro de beija lo, de brigar com ele, de sentir ciúmes dele, de me afastar dele.
– Esse seu short está muito curto – eu digo ao observar sua bunda deslizar pelo banco de couro da moto.
– está perfeito. – ele diz me entregando o capacete e atravessando o gramado poluído de vômito e garrafas de bebidas.
Ele conseguiu tirar atenção de varios caras, até os garotos do time que não deveriam olhar pra ele estavam todos engolindo ele com os olhos.
Eu deslizei meu braço pela cintura dele e colei nossos corpos com apenas um puxão. Eles desviaram o olhar.
– O que você está fazendo? – ele sussurrou conforme adentrávamos ainda mais a casa.
Manu tentava desesperadamente se soltar do meu abraço quando passamos por uma menina que sussurrou para amiga "Eu disse pra você que eles se pegavam"
– To tentando te ajudar. – disse afrouxando meus braços envolta da sua cintura.
-E você estava me ajudando em que exatamente?- ele perguntou meio irritadiço.
– Você não viu os caras olhando pra sua bunda? Eu falei que a porra desse short estava curto demais
– E o que tem? – ele pergunta indiferente.
– eu não gostei da forma que eles olharam pra você. Aqueles caras do time são uns otarios.
– Não dou a mínima se eles olharam pra minha bunda – ele disse bebendo o copo de energético.
– Isso é desrespeitoso – eu argumento. – não sei porque tu tinha que vim com a merda desse short
– Então a culpa minha? – ele disse com raivinha.
– De certa forma...
– nem ouse dizer que sim Grego.
Foda se ele estava certo. Ele sempre está certo. Quando ele não está certo?
Engulo em seco e reviro os olhos virando goela abaixo a Sex on The Beach. Percebi que ele não tinha gostado nem um pouco do que eu disse, mas também não fez nada além de me lançar um olhar mortífero. Conversamos por um tempo ainda na cozinha e em algum momentos nos próximos um do outro,vi ele ficar corado pelo álcool, sorrindo abertamente para minhas provocações e as cantadas que eu passava pra ele, ainda bem que ele estava levando na brincadeira, porque todas elas eram verdades. Ele se inclinava certas vezes, e eu não sei onde eu aprendi que isso significava que a pessoa estava confortável ao seu lado, o que era bom. Sorri para ele e ele puxa o copo dos meus lábios e o leva aos dele.
Sua boca fica vermelha e brilhante pela vodka de cereja. Desvio meu olhar, tentando confundir minha mente a não fazer alguma merda.
