Capítulo VII - Depois

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Em primeiro lugar, genteeeeeeeee.
O João, filho deles aqui, não é o João Pedro, pelo amor, socorro!!! kkkkkkkkkkk

A minha inspiração de João é o filho da Malu, que se chama realmente João, ok?

Muito obrigada!!!!

Obrigada Vivi, por comentar. Pode ser que mais gente pense isso!

Love u.



Esse capítulo é pra você, Isabelly!
Amor, I love you!





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"Depois de varar madrugada [...] Em vão, tu viraste-me as costas."






Um pov de Inocêncio.





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Eu ainda me lembro como se fosse hoje o dia em que Aurora me deixou.





Foi a experiência mais desagradável que já tive em toda a minha vida.
Ver ela realmente sair por aquela porta e levando João junto, partiu meu coração, em pedaços.
E falo logo aqui de peito aberto, que eu demorei muito pra perceber isso. E quando percebi já era tarde demais.





Quando abri os olhos naquela manhã não vi nem sinal de Aurora.
Girei minha cabeça deitado no sofá com a camisa que estava usando ontem à noite jogada por cima de mim, cobrindo minha nudez.
Me sentei meio desorientado e chamei por ela, mas sem resposta.




Nenhuma peça de roupa espalhada pelo chão. O restante das minhas colocadas em cima da mesa ao lado do sofá.
A dor que senti naquele fatídico dia estava entrando em mim outra vez. A dor da perda e da solidão.
Só que dessa vez eu não ia cruzar os braços, cometendo a mesma loucura que cometi há cinco anos atrás. Aurora vai ser minha de novo, e eu não vou desistir até conseguir.





Tomei meu café da manhã com meu filho, Inácia e Ritinha. E nem sinal dela.
Inácia reparou na minha agonia e falou sorrateiramente que Aurora tinha saído muito cedo para ir à cidade enviar alguns documentos para o Espírito Santo.





— Mainha não ia mandar isso tudo por e-mail? — João falou achando incomum o comportamento da mãe. — Ela me disse ontem que isso era a primeira coisa que ela ia fazer.





— Ela me avisou isso ontem, que precisava mandar alguns documentos impressos porque precisam da assinatura dela, e não podia ser a digital, e tinha que ser com firma reconhecida em cartório, por isso ela teve de ir. Foi isso que ela foi conversar comigo ontem.





Olhei para Inácia e ela tinha a visão periférica perfeita em minha direção, com as sobrancelhas levantadas.
Olhei para o meu prato terminado e levei a xícara de café até à boca para fugir daquele entrever.





Voltei para a biblioteca tentando adivinhar porque ela saiu dali sem nem ao menos me esperar acordar, e para onde ela teria ido.






Não. Ela não iria embora assim.
Ela é adulta, madura, muito responsável.
Nunca deixaria uma consequência dessas interferir nos negócios.





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