Capítulo VI - Amor é Sorte

194 11 43
                                    











•••





"Amor é novela. Sexo é cinema."





•••





Quanto tempo leva para um amor ser correspondido?





Quando conheci Inocêncio foi amor à primeira vista.
E agora fazem o quê? Dois dias?





Eu quase não terminei de falar e...





Inocêncio me beijou.





Voltei a ter vinte anos de novo.
As borboletas no estômago estavam voltando para casa depois de um inverno rigoroso.
A mulher madura deu espaço a menina apaixonada que estava dormindo por anos.





Ele agarrou a minha cintura com as duas mãos e me puxou para ele, ajoelhado, em adoração.
Ficamos atados.
Que saudade daquele homem, daquele beijo que me fazia perder o juízo.





Sentir seu beijo de novo me inebriou. E eu queria me embriagar.





Minhas mãos, que passeavam por suas costas, puxou sua camisa para cima para tirá-la. Isso fez com que parássemos o beijo por alguns segundos. Inocêncio continuava com os olhos fechados, com a expressão totalmente cética.
E eu, ansiosa.





Devorei Inocêncio.





Fui com tanta sede ao pote, que mal tínhamos começado e a minha boca já estava ardendo.






Inocêncio agarrou as minhas pernas e apertou com força, enquanto eu me apertava contra ele.
Coloquei as mãos para trás para me deitar no sofá e Inocêncio seguiu meus movimentos, sem largar da minha boca.





Me afastei um pouco dele...





— Melhor você fechar a porta. — ordenei.





Enquanto ele fechava a porta, eu me levantava para tirar o meu robe, mas estava tão apertado que eu não conseguia desamarrar.
Inocêncio voltou direto com as mãos na faixa que amarrava o tecido que cobria meu corpo, quase que desesperado, abrindo com a maior facilidade do mundo.
Colocou meus cabelos para trás e despiu a peça.
Me colocou de novo no sofá, subindo em cima de mim enquanto eu puxava a camisola para cima.
Desceu um pouco para beijar minhas pernas que ficaram a mostra, me fazendo arrepiar.
Levantei o meu tronco para ver aquela cena, e os seus olhos viram os meus.
Voltou para mim e segurou minhas mãos com força, beijando meu pescoço, me enlouquecendo.





— Eu não vou fugir. — Ele me olhou confuso, com medo, com receio.





— Eu não vou correr o risco.





Disse isso se levantando e tirando a calça, me fazendo olhar cada pedaço dele. A própria visão do paraíso.





Inocêncio voltou para mim já sem roupa, percorrendo outra vez o caminho de minhas pernas.
Agora com as mãos livres, puxei sua cabeça para a altura dos meus seios.
Quando ele se deitou em mim, senti o peso do desejo, e gemi baixinho.





— Música para os meus ouvidos.





Abri as minhas pernas levantando e dobrando os joelhos o máximo que pude.
A mão de Inocêncio que apertava o meu peito, desceu pela minha cintura, encontrando minha calcinha.
Eu sorri o puro sorriso da devassidão.





TEMPO REIOnde histórias criam vida. Descubra agora