11-CHAPTER ELEVEN

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Alejandro estava acordado às 3:00 da manhã, sentado ao lado da cama de sua mãe

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Alejandro estava acordado às 3:00 da manhã, sentado ao lado da cama de sua mãe. Ela havia passado mal durante a noite, e ele estava cuidando dela. Finalmente, ela adormeceu, e Alejandro se permitiu relaxar um pouco. Mas então, seu celular tocou. Ele pegou o aparelho rapidamente, preocupado com quem poderia ser a essa hora.

Quando viu que era Anastacia, atendeu imediatamente.

- Alejandro, é o Nikolai, ele está chorando e não para - disse Anastacia, a voz trêmula.

Alejandro ouviu o choro desesperado de Nikolai ao fundo e não hesitou.

- Já estou indo pra aí - respondeu ele, sem deixar Anastacia falar mais nada.

Desligou o telefone, escreveu um bilhete rápido para sua mãe e deixou uma rosa ao lado da cama dela. Correu para a garagem, pegou a moto e dirigiu rapidamente para a casa de Anastacia e Dmitri.

Chegando lá, ele entrou correndo e encontrou Anastacia e Dmitri na sala, tentando acalmar Nikolai. O bebê estava vermelho de tanto chorar, e Alejandro sentiu uma pontada de preocupação.

- Deixe-me pegar ele - disse Alejandro, estendendo os braços.

Anastacia entregou Nikolai a ele, e o bebê imediatamente se acalmou ao sentir o toque familiar. Alejandro começou a balançá-lo suavemente, cantando uma versão em espanhol de "Mockingbird" de Eminem:

"No llores más, pequeño, todo estará bien, Papá está aquí para calmar tu dolor. Aunque el mundo sea cruel y oscuro, Siempre estaré aquí, mi amor."

Nikolai olhou para Alejandro com olhos grandes e brilhantes, e então, para surpresa de todos, murmurou sua primeira palavra coerente.

- Papa.

Anastacia e Dmitri ficaram sem palavras, uma tensão silenciosa preenchendo a sala. Alejandro continuou a cantar, sentindo uma mistura de emoções ao ouvir Nikolai chamá-lo de "papa".

Anastacia observava a cena, o coração apertado. Ela sabia que Nikolai estava se apegando a Alejandro, e isso a assustava. O medo de perder alguém novamente a consumia. Ela olhou para Dmitri, que fez um sinal para que ela o seguisse até o escritório.

No escritório, Dmitri fechou a porta e se virou para a irmã.

- Ana, você precisa parar de se fechar e afastar todos - disse ele, a voz firme.

- Eu não estou afastando ninguém - retrucou ela, cruzando os braços defensivamente.

- Está sim. Você está com medo de se machucar de novo, mas isso não vai mudar o passado. Nem todos são como o idiota que prefiro não falar o nome - Dmitri continuou, a voz mais suave.

Anastacia sentiu as lágrimas começarem a se formar, mas tentou manter a compostura.

- Eu só quero proteger Nikolai. Não quero que ele sofra - disse ela, a voz trêmula.

- Alejandro é uma boa pessoa, Ana. Ele se preocupa com você e com Nikolai. Você precisa dar uma chance a ele - Dmitri insistiu.

Anastacia ficou em silêncio, pensando nas palavras do irmão. Ela sabia que ele estava certo, mas o medo ainda a dominava.

- Eu sei que é difícil, mas você não pode viver com medo para sempre. Você merece ser feliz, e Nikolai também - disse Dmitri, colocando a mão no ombro dela.

Anastacia assentiu lentamente, sem querer brigar com o irmão. Ela sabia que precisava mudar, mas não sabia se estava pronta para isso.

- Vou tentar, Dmitri. Vou tentar - disse ela finalmente, a voz baixa.

Eles voltaram para a sala, onde Alejandro ainda segurava Nikolai, que agora estava adormecido em seus braços. Anastacia observou a cena, sentindo uma mistura de medo e esperança. Talvez, apenas talvez, ela pudesse encontrar uma maneira de deixar o passado para trás e abrir seu coração novamente.

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