22- CHAPTER TWENTY-TWO

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Capítulo 22: Sob a Sombra da Despedida

Anastacia acordou com o som insistente do celular de Alejandro tocando

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Anastacia acordou com o som insistente do celular de Alejandro tocando. Ela piscou, tentando se situar, enquanto Alejandro atendia a chamada com uma voz rouca de sono.

"Sim, sou eu... O quê? Não, não pode ser..." A voz dele tremia, e Anastacia sentiu um frio na espinha. "Estaremos aí em cinco minutos."

Ele desligou e se levantou de um salto, os olhos arregalados de pânico. "Anastacia, precisamos ir. Agora."

"O que aconteceu?" Ela perguntou, já se levantando e pegando suas coisas.

"Os médicos disseram que minha mãe não vai aguentar muito tempo. Eu preciso me despedir dela," ele respondeu, a voz quebrada.

Anastacia sentiu uma onda de tristeza e urgência. "Vamos, estou com você."

Eles correram pelo corredor do hotel, descendo as escadas e atravessando a rua até o hospital. O silêncio entre eles era pesado, cheio de medo e dor.

"Vai ficar tudo bem, Alejandro," ela disse, tentando confortá-lo enquanto corriam.

"Eu não sei se consigo fazer isso," ele murmurou, os olhos cheios de lágrimas.

"Você consegue. Eu estou aqui com você," ela respondeu, apertando a mão dele.

Quando chegaram ao hospital, Alejandro estava visivelmente abalado

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Quando chegaram ao hospital, Alejandro estava visivelmente abalado. Ele se culpava por sair do lado da mãe, e a abstinência das drogas só piorava sua irritação.

"Por que eu saí? Eu devia estar lá com ela," ele disse, a voz cheia de raiva e frustração.

"Você precisava de um momento para si. Não é sua culpa," Anastacia tentou argumentar.

"Você não entende, Anastacia! Eu devia estar lá!" ele gritou, a raiva transbordando.

"Eu estou tentando te ajudar, Alejandro. Não precisa descontar em mim," ela respondeu, a voz firme, mas magoada.

"Vai embora, Anastacia. Eu não preciso de você aqui," ele disse, a voz fria.

Ela ficou parada, chocada e magoada. "Alejandro, por favor..."

"Vai embora!" ele gritou, apontando para a porta.

Com lágrimas nos olhos, Anastacia saiu do quarto, deixando Alejandro sozinho com sua dor. Ele foi direto ao banheiro, pegando um pequeno pacote de cocaína que tinha escondido. Com mãos trêmulas, ele cheirou a droga, sentindo o alívio imediato que ela proporcionava. Mas com o alívio, veio a culpa.

"Eu estou destruindo tudo," ele pensou, sentindo-se quebrado. "Afastar minha diosa é o melhor. Eu só vou destruir a vida dela."

Com a mente turva, ele voltou ao quarto da mãe. Ela estava pálida, respirando com dificuldade. Alejandro segurou a mão dela, sentindo a fragilidade.

"Mãe, eu estou aqui," ele sussurrou, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

Ela abriu os olhos lentamente, um pequeno sorriso. "Meu filho... eu te amo."

"Eu também te amo, mãe. Desculpa por tudo," ele disse, a voz embargada.

"Não se culpe, Alejandro. Você é um bom filho," ela murmurou, a voz fraca.

Ele apertou a mão dela, sentindo a vida se esvaindo. "Eu vou sentir tanto a sua falta."

"Eu sempre estarei com você, meu filho. Seja forte," ela disse, antes de fechar os olhos pela última vez.

Alejandro ficou ali, segurando a mão dela, sentindo a dor e a tristeza o consumirem. Ele chorou, sentindo-se mais sozinho do que nunca.

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