27- CHAPTER TWENTY-SEVEN

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Alejandro segurava os cabelos de Anastacia com cuidado, sentindo a textura macia deles sob os dedos

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Alejandro segurava os cabelos de Anastacia com cuidado, sentindo a textura macia deles sob os dedos. Ele a olhou profundamente, vendo a confiança e a calma que ela transmitia mesmo diante de sua própria dor e dos demônios que o atormentavam. Era como se esse simples oral fosse tudo, só de tê-la ali fazia seu coração quebrado se reconstruísse lentamente.

"Você sabe," ele sussurrou enquanto se afastava da sua boca, com uma vulnerabilidade no olhar, "que eu nunca quis ninguém tanto quanto quero você. Não só pelo desejo... mas por tudo o que você é para mim."

Anastacia sorriu, um sorriso suave e acolhedor, mas não disse nada. Ele percebeu que ela sabia que, mais do que palavras, ele precisava de um espaço seguro, e ela estava disposta a ser esse espaço, a dar o tempo necessário para ele se encontrar.

Ele se aproximou dela, beijando-a delicadamente, quase reverente, descendo devagar pelo pescoço e chegando aos ombros, sentindo o aroma suave da pele dela. Era uma forma de acalmá-lo, de lembrá-lo de que ele estava no controle, e que ela estava ali por ele, inteiramente.

"Minha Diosa," ele sussurrou, as palavras carregadas de emoção, "quero que saiba que... tudo isso é assustador. Mas você... você faz tudo valer a pena."

Ela assentiu, com um olhar de compreensão, e ele continuou, os olhos escuros e intensos, com uma sinceridade que ele raramente expressava. "Eu não deixaria você ir embora por nada neste mundo. Você é minha agora, para sempre."

Anastacia prendeu a respiração e Alejandro, percebendo o efeito de suas palavras, sentiu uma onda de determinação passar por ele. Ele queria que aquele momento fosse significativo, que ela se sentisse amada e protegida, assim como ele começava a sentir segurança ao lado dela.

No instante em que Alejandro se inclinou sobre Anastacia , encaixando entre suas pernas, uma lembrança indesejada invadiu sua mente como um choque frio

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No instante em que Alejandro se inclinou sobre Anastacia , encaixando entre suas pernas, uma lembrança indesejada invadiu sua mente como um choque frio. A imagem de Vanessa, de seu toque invasivo e dos olhares que o faziam se sentir exposto, surgiram de repente, nublando seu desejo. Ele estremeceu, a sensação de desconforto tomando conta dele, uma onda de lembranças que o fez sentir sujo, como se o próprio corpo estivesse marcado.

Ele se afastou, abrupto,soltando as mãos dela e deixando o olhar dela confuso. Alejandro desviou o rosto, apertando as mãos, a respiração descompassada, enquanto lutava contra a tempestade que surgia em sua mente. Como ele poderia merecer o toque puro de Anastacia depois de tudo? Após ter sido violado daquela forma, de ter perdido o controle sobre o próprio corpo, ele se sentia... indigno.

"Alejandro?" A voz de Anastacia o puxou de volta, suave, mas com uma ponta de preocupação. Ela se esforçou para erguer a cabeça, tentando enxergar seu rosto. "O que aconteceu?"

Ele respirou fundo, tentando manter o controle. "Não... não posso." Ele balançou a cabeça, afastando-se ainda mais, como se o próprio toque dele fosse o suficiente para manchar a pureza daquela cena. "Não sou... não sou digno de você, Anastacia. Não depois de... tudo."

Ela o olhou com carinho, e a voz dela era um sussurro gentil, tentando alcançar o coração dele. "Alejandro, você sabe que estou aqui. Que quero estar com você... do jeito que for. Me deixa entender o que você está sentindo."

Alejandro sentiu a tensão tomar conta do corpo e tudo que conseguiu fazer foi se encolher, envergonhado de deixar aquelas emoções tão vulneráveis escaparem. "Anastacia... eu... Vanessa... Ela..." A voz dele falhou, mas o olhar dela permaneceu firme, transmitindo a segurança de que ele não sabia que precisava.

Anastacia se aproximou com cautela, os olhos cheios de compreensão. "Eu sei, Alejandro. Eu estava lá com você naquela noite. Sei o que ela te fez. Mas isso não define quem você é." Ela estendeu a mão, com cuidado, tocando seu rosto suavemente. "Você ainda é o homem que me faz sentir segura, o homem que nunca faria nada que eu não quisesse. E isso é tudo que importa."

Ele fechou os olhos, respirando fundo enquanto sentia a mão dela em seu rosto, o toque delicado dela lavando um pouco da dor. "Eu não quero que você sinta que está tocando alguém quebrado."

Ela se aproximou, falando em um tom firme, mas doce. "Alejandro, você não é quebrado. Você é humano. E eu confio em você. Completamente."

Ele finalmente olhou para ela, e nos olhos dela, viu uma aceitação que ele achava que nunca poderia ter. Anastacia sorria, e nesse sorriso havia a promessa de que, mesmo nas feridas mais profundas, eles poderiam encontrar um caminho juntos.

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