08- CHAPTER EIGHTEEN

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Anastacia e Dmitri saíram do escritório e caminharam até um restaurante próximo. O lugar era aconchegante, com uma decoração rústica que contrastava com a modernidade da cidade. Eles se sentaram em uma mesa perto da janela, onde podiam observar o movimento das ruas.

— Faz tempo que não saímos para almoçar juntos — comentou Dmitri, enquanto folheava o cardápio.

— Sim, a última vez foi antes de Nikolai nascer — respondeu Anastacia, tentando se lembrar da última vez que realmente relaxou.

O garçom se aproximou e eles fizeram seus pedidos. Dmitri escolheu um prato de massa, enquanto Anastacia optou por uma salada leve. Quando o garçom se afastou, Dmitri olhou para a irmã com um sorriso provocador.

— Então, como está se sentindo com Alejandro cuidando de Nikolai? — perguntou ele, claramente interessado na resposta.

Anastacia suspirou, mexendo na água com gás à sua frente.

— Ainda estou me acostumando com a ideia. Ele parece ser bom com crianças, mas é difícil confiar em alguém que mal conheço.

Dmitri assentiu, compreendendo.

— Eu entendo. Mas você precisa dar uma chance a ele. Alejandro é um bom rapaz, e ele realmente precisa desse trabalho.

Anastacia olhou para o irmão, sentindo uma mistura de emoções.

— Eu sei, Dmitri. Só estou preocupada. Nikolai é tudo para mim, e não quero que nada aconteça com ele.

Dmitri sorriu, tentando aliviar a tensão.

— Nada vai acontecer com Nikolai. Alejandro vai cuidar bem dele. E, além disso, você precisa de um tempo para si mesma. Não pode carregar todo esse peso sozinha.

Anastacia sabia que Dmitri estava certo, mas era difícil admitir. Ela sempre fora independente, acostumada a lidar com os problemas sozinha. Mas agora, com Nikolai, as coisas eram diferentes.

— Eu sei, Dmitri. Só preciso de tempo para me acostumar com isso — disse ela, finalmente.

O garçom voltou com os pratos, interrompendo a conversa. Eles começaram a comer em silêncio, apreciando a comida e a companhia um do outro. Dmitri, sempre o mais falante dos dois, decidiu quebrar o silêncio.

— Lembra quando éramos crianças e íamos ao parque para fugir das brigas dos nossos pais? — perguntou ele, um sorriso nostálgico no rosto.

Anastacia sorriu, lembrando-se daqueles momentos.

— Sim, lembro. Você sempre me levava para longe, tentando me fazer esquecer o que estava acontecendo em casa.

Dmitri riu, balançando a cabeça.

— Eu fazia o que podia para te proteger. E parece que nada mudou, não é? Ainda estou aqui, tentando te ajudar.

Anastacia sentiu uma onda de gratidão pelo irmão. Ele sempre estivera ao seu lado, mesmo nos momentos mais difíceis.

— Obrigada, Dmitri. Eu não sei o que faria sem você — disse ela, a voz suave.

Dmitri sorriu, pegando a mão da irmã.

— Você faria o que sempre faz, Ana. Você sobreviveria. Mas não precisa fazer isso sozinha. Estamos juntos nessa.

Eles continuaram a comer, conversando sobre o passado e os desafios que enfrentaram. Anastacia sentiu um raro momento de paz, sabendo que, apesar de tudo, tinha Dmitri ao seu lado.

Quando terminaram, Dmitri pagou a conta e eles voltaram para o escritório. Anastacia se sentia um pouco mais leve, pronta para enfrentar o resto do dia.

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