Anastacia, uma jovem russa de 28 anos, carrega o peso do mundo em seus ombros. Mãe solteira de Nikolai, um bebê de 8 meses, ela se encontra na Espanha, gerenciando uma das empresas de seu pai. Sua vida é uma constante batalha entre as responsabilida...
Capítulo 23: Desmoronando em Silêncio ALERTA DE GATILHOS. NÃO LEIA SE FOR SENSÍVEL.
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Alejandro estava sentado no banco da igreja, observando o caixão da mãe ser baixado à terra. As drogas que Vanessa lhe fornecera davam uma falsa sensação de calma, mas, por dentro, ele estava desmoronando. Cada palavra do padre, cada lágrima derramada pelos presentes, parecia um golpe direto em seu coração.
Vanessa estava ao seu lado, sempre pronta com mais uma dose. “Aqui, Alejandro, isso vai te ajudar a passar por isso,” ela sussurrou, entregando-lhe um pequeno pacote.
Ele aceitou sem hesitar, cheirando a cocaína rapidamente. O alívio era imediato, mas superficial. “Obrigado, Vanessa,” ele murmurou, a voz vazia.
“Você sabe que estou aqui para você, não é?” Ela disse, apertando sua mão.
“Eu sei,” ele respondeu, mas seus pensamentos estavam longe. Ele se sentia culpado, quebrado, incapaz de lidar com a realidade sem a ajuda das drogas.
Após o funeral, Alejandro e Vanessa voltaram para a casa dele. O pai de Alejandro nem sequer aparecera no enterro, e a casa estava vazia e fria. Alejandro se jogou no sofá, exausto e emocionalmente esgotado.
“Eu não acredito que ele nem se deu ao trabalho de vir,” Alejandro disse, a voz cheia de amargura.
“Ele nunca foi um pai de verdade,” Vanessa respondeu, sentando-se ao lado dele. “Mas você não precisa dele. Você tem a mim.”
Alejandro olhou para ela, os olhos cheios de dor. “Eu não sei o que fazer, Vanessa. Tudo está desmoronando.”
“Você precisa de mais uma dose,” ela sugeriu, pegando outro pacote de cocaína. “Isso vai te ajudar a esquecer, pelo menos por um tempo.”
Ele hesitou por um momento, mas a necessidade de escapar era forte demais. "Você tem razão,” ele disse, pegando o pacote e cheirando a droga. O alívio foi instantâneo, mas ele sabia que era temporário.
“Isso é melhor,” Vanessa disse, acariciando seu cabelo. “Apenas relaxe. Estou aqui com você.”
Alejandro fechou os olhos, tentando se perder na sensação de calma que a droga proporcionava. Mas, por dentro, ele sabia que estava se destruindo. Ele pensava em Anastacia, em como a afastara, acreditando que era o melhor para ela. “Eu estou quebrado,” ele pensou. “Não posso arrastar mais ninguém para esse abismo comigo.”
Ele ficou ali, no sofá, sentindo-se mais sozinho do que nunca, mesmo com Vanessa ao seu lado. A dor da perda da mãe, a culpa por depender das drogas e a solidão de afastar aqueles que amavam o consumiam.
“Eu vou superar isso,” ele disse a si, mas as palavras soavam vazias. Ele sabia que o caminho à frente seria longo e doloroso, e não tinha certeza se conseguiria percorrê-lo.
Enquanto fechava os olhos, ele pensou em Anastacia, se arrependia amargamente de ter afastado ela. Ele a ama, só não quer que ela o veja assim. Mas os pensamentos começam a ir para o lado escuro, onde ele se imagina entre as pernas dela, com a boca naqueles lábios rosados e carnudos, chupando os seios dela até sair leite.
Mas ele é tirado dessa névoa quando sente suas calças serem baixadas e vê Vanessa abrindo uma camisinha. “Vanessa, não estou afim. Não com você, não agora.” Ele fala tentando soar firme, mas a voz sai meio trêmula por conta das drogas e das muitas emoções dentro dele. O corpo dele está pesado e ele sabe que, se ela tentar algo, ele não conseguirá impedir.
Vanessa olha para ele e sorri.
“Você diz não, mas, seu pau está duro só para mim, papito.” Ela fala sensual enquanto pega uma camisinha e abre.
Alejandro, antes, se sentia excitado pelo apelido “papito” e lhe fazia querer fazer ela gritar o chamando assim, mas desde Anastacia ele não sente tanta atração por outras mulheres. Parece que aquela deusa ou diaba ruiva mandou um feitiço para ele e ele só pensa nela, até mesmo para se masturbar. É nela que ele pensa.
“Por favor, Vanessa, não faça isso. Você não é assim.” Ele tenta insistir, mas vê que não adiantará. Ele se sente culpado por sentir que está traindo Anastacia, ele sente o gosto amargo em sua boca.
