Capítulo 9

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A família Henderson chegou a South Fox Island em um barco fretado, o motor ecoando pelo vasto e sereno Lago Michigan. A água, espelhada sob a luz do sol, parecia uma extensão infinita de azul cristalino, apenas rompida pelas ondas suaves criadas pela passagem da embarcação. No céu, as gaivotas dançavam em círculos, suas asas brancas se destacando contra o fundo celeste sem uma única nuvem. Na proa do barco, George, um garoto de nove anos, mal conseguia conter a excitação. Seus olhos brilhavam enquanto a ilha se aproximava, a densa floresta e a praia de areia branca parecendo um sonho ao longe.

— Pai, olha! É enorme! — gritou ele, apontando para a densa floresta que cercava a praia de areia branca.

Tom, o pai de George, sorriu. Seus óculos de sol refletiam o brilho da água enquanto ele apertava de leve o ombro do filho. O entusiasmo do garoto era contagiante.

— É sim, campeão. E é só nossa por uma semana inteira! — respondeu, deixando escapar uma risada ao ver o brilho nos olhos do filho.

Ao lado de Tom, Emma observava a ilha com um olhar calmo e contemplativo. Seus cabelos loiros, soltos e longos, dançavam ao vento que soprava levemente. Ela sentia a brisa fresca contra a pele, aliviando o calor da tarde. A ideia de escapar da rotina agitada da cidade para um lugar isolado e tranquilo a preenchia de contentamento.

— Mal posso esperar para passar meus dias lendo à beira do lago — comentou ela, já imaginando o cenário perfeito de paz, com um livro em mãos e o som das ondas suaves ao fundo.

Assim que o barco alcançou a margem, a família desembarcou com as malas, pranchas de surfe e uma cesta de piquenique. A areia quente sob seus pés anunciava o início de uma semana inesquecível. George, sempre impulsivo, disparou correndo em direção à água, seus pés levantando pequenos jatos de areia enquanto ele gargalhava.

— Calma aí, campeão! Vamos nos instalar primeiro! — gritou Tom atrás dele, equilibrando-se com as malas pesadas nas mãos.

— George, não vá muito longe! — alertou Emma, pegando a mão do marido enquanto seguiam em direção à cabana que haviam alugado.

A cabana era rústica, mas aconchegante. Suas paredes de madeira mostravam sinais do tempo, porém a simplicidade do local tinha um charme inegável. Um sofá envelhecido ocupava o centro da sala, enquanto uma lareira de pedra prometia aquecer as noites mais frescas. George, impaciente, já corria pela cabana, abrindo portas e explorando cada canto com o mesmo entusiasmo de sempre.

— Posso nadar agora? — perguntou ele, já de calção de banho, parado na porta com os olhos cheios de expectativa.

Tom e Emma trocaram um olhar e sorriram, vendo a alegria de seu filho.

— Vamos todos juntos, George. Deixa só o papai aqui tirar as malas do barco, e a gente vai. Que tal irmos um pouco mais tarde? — disse Emma, acariciando o cabelo do filho.

George fez uma careta, mas acabou aceitando. Depois de um almoço rápido, Emma passou protetor em George e colocou as bóias em seus braços. Após isso, Emma se deitou em sua espreguiçadeira de madeira pintada de branco, com seu biquíni de cima desamarrado sobre a cadeira, enquanto Tom passava um protetor solar no corpo atraente de sua esposa.

— Nossa, que mãos são essas, Dr. Henderson? — perguntou Emma, com um sorriso malicioso, enquanto sentia as mãos de Tom deslizarem por sua pele.

— Por que? Está gostando? — ele sussurrou no ouvido dela, inclinando-se para mais perto.

— Se estou? — provocou ela, rindo baixinho. — Vai ter que fazer isso de novo mais tarde, mas com algo diferente de protetor — disse, com um olhar sugestivo enquanto apertava suavemente o calção de banho de Tom.

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