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– Gostei disso. – falei, meus olhos fixos nos dele. – Só espero que você não tenha feito algo parecido com a Califórnia antes de vir.

Um sorriso escapou dos lábios de Reeve quando ele balançou a cabeça. Uma de suas mãos estava apoiando seu corpo contra a parede, enquanto a outra deslizava por por meu braço para cima e para baixo, deixando todo meu corpo arrepiado com aquele toque.

– Se eu tivesse feito, com certeza era o seu rosto que eu iria ver debaixo de mim. – sussurrou ele, seu hálito de cerveja acariciando meus lábios.

– Ou por cima. – retruquei.

– Ou por cima. – repetiu ele, seus lábios deslizando sobre os meus enquanto sua mão subia até meu pescoço, apertando-o com força para fixar minha cabeça onde ele queria. – Você nunca mais vai achar que eu posso foder alguém quando eu só quero você. – Sua voz era autoritária, como farpas que trouxeram um frio na barriga quando apenas concordei com a cabeça.

– E quanto a ética de cavalheiros? – perguntei, meus olhos focados em seus lábios.

– Foda-se a porra da ética de cavalheiros. – respondeu ele, sussurrando em meu rosto ao deslizar seus lábios por minha bochecha até minha orelha.

Seu corpo se aproximou o suficiente para pressionar o meu contra a parede enquanto ele mordiscava o nódulo da minha orelha, trazendo um frio na minha espinha que me fez arfar.

– Quando você faz isso... – sua voz rouca não terminou a frase.

Pude ver quando Reeve engoliu em seco ao deslizar sua mão do meu pescoço para baixo, viajando por meu seio, apertando-o com força o suficiente para me fazer chorar.

– Reeve.

– Sim. – disse ele, sussurrando em meu ouvido. – Fale meu nome. – completou, deslizando sua mão pela minha barriga, arrancando cócegas que me fizeram sorrir.

Ele desceu mais um pouco, parando no cós da calça para se afastar o suficiente e olhar o que eu vestia.

– Droga, Hazen, calça jeans? Por que não uma saia? – perguntou, deixando escapar um sorriso no instante em que eu empurrei seu peito com força.

– Seu idiota. – falei, me preparando para sair dali quando Reeve me puxou de volta para a parede e me beijou rapidamente.

Foram apenas dois segundos, mas pareceram uma eternidade em seus lábios.

– Eu te disse. – disse ele. – Eu. Quero. Você. – completou, entre dentes, sussurrando cada palavra e me dando explosões no mais íntimo. – Quero sentir o seu cheiro em mim. – continuou abrindo o botão da calça enquanto seus lábios roçavam nos meus. – Eu quero sentir seu gosto. – falou, deslizando o zíper para baixo.

Inconsciente, movi meu quadril para sua mão, dando liberdade para que ele continuasse. Senti quando os dedos de Reeve deslizaram para dentro da calça, passando por minha calcinha até a minha fenda.

Correr e viver 2 - DuologiaOnde histórias criam vida. Descubra agora