Mas preciso admitir, no fim, a verdade é que

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Jão Romania, point of view,
São Paulo.

— Vai me chamar pra ir pra sua casa hoje ou não?! — Questionei fazendo o mesmo ficar surpreso.

— Vamos, então! — Respondeu Pedro com um sorriso no rosto.

— Só preciso pedir pra minha amiga vir pegar minha moto! Um momento! — Pedi indo ligar para Alana.

Fui para um lugar mais tranquilo e então liguei para a mesma pelo WhatsApp.

— Decidiu aparecer, flor de laranjeira?! — Debochou a morena fazendo me revirar os olhos.

— Sim e já estou de saída, preciso que faça um favor pra mim! — Falei, ouvindo pelo telefone Giovana e Renan rindo e algum barulho de vozes, deviam estar assistindo a algum filme.

— Lá vem, sempre sobra pra mim, diga aí meu filho! — Revirei os olhos mais uma vez e então comecei.

— Preciso que você busque minha moto aqui onde eu tô, vou pra casa de uma pessoa! — Afirmei sorrindo para o telefone, prevendo o que viria a seguir.

— Pessoa "a", ou pessoa "o"?! — Logo todo o barulho que existia do outro lado da linha de dissipa, esses fofoqueiros.

— Não importa Alana, você vai vir ou não?! —  Já irritado por não querer deixar Pedro esperando tanto tempo, respirei fundo.

— Tá bom! O Nan vai me levar de carro e volto pra cá com ela, você vai me esperar onde?!

— Oxi, e quem disse que eu vou te esperar, minha pequena flor de cerejeira?! Vou deixar a chave com o Zebu, o Barmen que ainda não sabe disso e você pega! — Disse e ouvi murmúrios derrotados do outro lado da linha.

— Porra, faço o favor de ter que buscar a moto e ainda vou ter que entrar?! Ser sua amiga é extremamente humilhante. — Falou a morena parecendo se levantar.

— Assim que você vier, fala pra ele que seu nome é Alana e que você é minha amiga, vai dar tudo certo! — Ela desligou a chamada na minha cara, fazendo-me fazer uma careta pela audácia.

Fui até Zebu e pedi para o mesmo guardar minhas chaves, expliquei como Alana era e então ele me sorriu, disse que faria isso e me deu adeus. Sorri e observei Pedro me olhando com um olhar doce e feliz.

Cheguei no mesmo e então ele disse que já estava chamando o Uber, que quando chegasse, iríamos lá na frente. Após alguns minutos conversando, o carro chega e então vamos até lá, entramos e seguimos viagem.

— Eu não achei que você fosse pra minha casa hoje na verdade... Achei que só ia pedir meu número e ficar por isso mesmo! — Afirmou Pedro, mexendo no cabelo.

— Eu não poderia ficar sem beijar essa cara bonita hoje! — Respondi perto do seu ouvido, fazendo o mesmo olhar para frente e então me dar um selinho rápido.

Pelos leves segundos que nossos lábios estavam juntos, eu nunca me senti tão feliz.

[...]

Chegamos no apartamento do moreno, que me fez entrar primeiro e logo tirei meu casaco, pois o local estava quente. Tirei minhas botas e pus no canto da porta, observei sua sala, que era acoplada com a cozinha, os tons brancos, amarelos e bejes dominavam o ambiente, trazendo uma leveza surreal. Olhei para o homem, que me observava com atenção e cuidado.

— Quer beber algo?! — Perguntou hesitante. Me aproximei lentamente dele, fazendo o mesmo sorrir pra mim.

— Se puder me trazer uma água, eu agradeço! — Falei bem próximo a Pedro, que continuava com um sorriso lindo no rosto. Saiu e então foi pegar a água.

Sentei-me no sofá completamente educado, esperando-o voltar. Me entregou o copo de água e então bebi mirando melhor os detalhes do homem. Ele tinha braços lindos e fortes, um pescoço que me fazia querer voar nele, beijar e marcar, uma boca rosada que mesmo levemente fina parecia perfeita e completamente beijavel. Seus olhos, eram tão intensos, tão lindos, eles sorriam para mim, como se vissem algum tipo de obra de arte em sua frente.

— Quando você vai me mostrar seu quarto, uhum?! — Questionei pondo o copo na mesa de centro.

— Depois que você tomar banho! — Fiquei em dúvida, será que aconteceria o que eu quero que aconteça?! — Vou separar umas coisas pra ti, pode ir pro banheiro, segunda porta a direita!

Fui até lá, apenas seguindo as instruções do homem e então me banhei quando ele trouxe as coisas. Quando terminei, e usava uma camisa larga dele com um shorts moletom.

Esperei o mesmo no sofá, que após eu sair tomou seu banho, e ele voltou, todo cheiroso, usando uma calça moletom e sem parte de cima. Sentou bem próximo de mim e perguntou se eu estava com fome. Observei melhor seu corpo e decidi do que tinha fome. Toquei seu peito, fazendo Pedro sorrir para mim e logo entendi, o que eu precisava para fazer o que quisesse.

Ataquei seus lábios, o puxando pela cintura pus o mesmo em meu colo, iniciamos um beijo frenético, enquanto o moreno rebolava em meu colo e puxava meus cabelos de forma que me fazia querer gritar.

Foi uma noite longa, que iniciou na sala e terminou no quarto.

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Aí sabem, enfim... Votem!

Capítulo Revisado
Palavras: 848

ᴇᴜ ᴘᴏꜱꜱᴏ ꜱᴇʀ ᴄᴏᴍᴏ ᴠᴏᴄê, au pejão Onde histórias criam vida. Descubra agora