Eu posso ser como você

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Jão Romania, point of view,
São Paulo.

Cheguei atordoado após o encontro, e por algum milagre aqueles sem nada pra fazer não estão na minha casa hoje. Giovana saiu com a namorada e os amigos, Renan está com o Caio e Alana disse que ia passar na casa da mãe pra ficar um pouquinho com ela.

Subo rapidamente para meu quarto, tirando minhas roupas para tomar um banho, quando lembro que preciso avisar o Pedro sobre minha chegada.

Subo rapidamente para meu quarto, tirando minhas roupas para tomar um banho, quando lembro que preciso avisar o Pedro sobre minha chegada

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oi meu amor, já tô em casa viu

Peu (meu namorado)
oi bê, descansa viu, demorou pra chegar hj

são paulo tá um inferno
um trânsito, aí eu cheguei e subi logo pra tomar banho, mas aí lembrei de te avisar

Peu (meu namorado)
oh, sp tá uma droga mesmo esses dias, tô precisando do meu próprio carro, n aguento mais pegar Uber também

pra q um carro próprio se seu amor aqui tem uma moto?!

Peu (meu namorado)
aí João, n vou nem te responder

ficou com vergonha foi?!

Peu (meu namorado)
eu n, vá logo se arrumar pra descansar que amanhã você tem coisa pra fazer

tá bom senhor!

Peu (meu namorado)
bjs, qualquer coisa me liga

Peu (meu namorado)bjs, qualquer coisa me liga

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Sorri pra tela e então fui tomar meu banho. Lavei meus cabelos, pois amanhã sairia para um parque de diversões com meus amigos, esfolei meu rosto e corpo. Me sentindo bem em poder voltar a cuidar de mim dessa forma. Fiz minha skincare quando sai do banho e pus apenas uma samba cação porque estava com muito calor.

Deitei na cama respirando fundo, mexi um pouco no Tik Tok, mas parei para repassar meu dia com Pedro e me peguei sorrindo novamente. Decidi fazer a melhor coisa para mim e para ele, ligar para Beatriz.

Finalmente você ligou! Vai me escutar agora?! — A menina nem deu um oi, apenas saiu falando, fazendo-me revirar os olhos com seu jeito controlador até quando está errada.

— Não, Beatriz. Não vou ouvir suas desculpas esfarrapadas, só quero encerrar isso de vez, suas coisas que estão na minha casa serão empacotadas e enviadas pra você. Agradeceria se fizesse o mesmo com as minhas, pois não quero envolver a polícia nisso, mas farei se necessário! Não preciso de você, reconheço meus erros dentro do nosso relacionamento, mas isso não te dá o direito de dar pra São Paulo inteira, até por que, diferentemente de você, eu sempre reconheci e pedi desculpas e tentei me redimir por diversas vezes. Não preciso mais de você na minha vida. Adeus! — Desliguei a chamada antes que ela pudesse responder e comecei a empacotar as coisas dela. Senti o vento da janela atravessar meu rosto, trazendo algo novo.

Era um ótimo tempo para eu finalmente ser quem eu sou, afinal, um beijo nunca é em vão.

[...]

Meus amigos me acordaram pulando em mim, meus gatos obviamente se assustaram e agora Giovana tem a marca de Chicória eternamente em si.

— Aí essa gata sempre me odiou, só viu a perfeita oportunidade! — Gritou a menina entrando no banheiro enquanto eu tomava banho, sim, zero privacidade na minha própria casa.

— Aí Gio, deixa de drama, você assusta a bixa e ainda quer que ela fique de boa?! — Perguntou Alana, também entrando no banheiro. Ok, acho que preciso dar limites pra eles.

— E eu assustei sozinha foi?! Primeiro que pra começar, quem teve a ideia foi o Renan! — Afirmou minha prima, sentando na minha pia.

— Pode ir me tirando meu amor, não sei se você está lembrada, mas nem esse horário eu queria vir! Pode ler as mensagens! — O moreno também entrou no banheiro, fazendo-me jogar as mãos para cima.

— Vocês são tão ridículos! Eu tô tomando banho, porra! — Falei irritado, a baixista riu alto, fazendo os outros rirem.

— A gente praticamente cresceu junto, tudo que tem aí a gente já viu! E outra, aproveite que a gente tá reunido aqui e conte o que aconteceu e porque tem tanta caixa lá embaixo! — Pediu Renan, então me recordei do dia anterior e sorri.

— Bom, como vocês já sabem, fomos no parque, comemos muito, tipo, ele fez aquele sanduíche de frango que eu comentei com vocês! — Disse lavando o rosto, lembrando-me dos momentos.

— Aí você fala tanto desse sanduíche que eu quero experimentar! — Exclamou Alana e soltei uma leve risada.

— Conversamos sobre a vida, contei a história do terror dos trinta pães e ele me fez cafuné enquanto eu estava com a cabeça em seu colo. — Só ouvi Renan fazendo um "ahh" e recebendo um tapa, provavelmente de Giovana. — E então ele pediu pra conversar comigo assunto sério.

— Cortar a história no meio divo?! — Afirmou Gio, enquanto eu saia do box pra me enxugar.

— Calma, meu doce favo de mel! Então, ele me falou que para isso continuar acontecendo né, a gente continuar se encontrando e tals, seria necessário que primeiro, eu terminasse de vez com a Beatriz e exclusividade total, ou seja o que já estava acontecendo pois estou completamente apaixonado por esse homem para pensar em outra pessoa. Sim, emocionado completamente, mas tô cansado de não assumir meus sentimentos. — Soltei tudo de uma vez e então a prancha que Alana estava segurando caiu.

— Meu Deus. João, você tá bem?! — Questionou Renan segurando meu rosto.

— Nunca estive melhor! — Respondi e comecei a fazer minha skincare.

— Aí tô tão feliz, mas guardarei meu discurso pra depois! — Falou a baixista batendo palminhas. Pegou a prancha e começou a fazer o cabelo, afinal ela sempre fazia aqui.

— E aquelas caixas?! São as coisas da Beatriz?! — Assenti com a cabeça fazendo a dona da questão, Giovana Romania, gritar.

— FINALMENTE MEU DEUS OBRIGADA PAI, OBRIGADA PEDRO TÓFANI POR SER UMA DELÍCIA! OBRIGADA!

— Menina tá cedo! Não pode fazer barulho! — Reclamei com ela e ela começou a correr pela casa.

No fim, somos jovens e lindos, o que tem de errado com um pouco de caos, não é mesmo?!

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Esse cap é tá bom kakak

Capítulo Revisado
Palavras: 988

ᴇᴜ ᴘᴏꜱꜱᴏ ꜱᴇʀ ᴄᴏᴍᴏ ᴠᴏᴄê, au pejão Onde histórias criam vida. Descubra agora