Jão Romania, point of view,
São Paulo.Meus amigos, minha família, todos tentaram me convencer a ir mais devagar, a ter calma, não me jogar de cabeça e aqui agora estou eu, desconfiado de uma traição.
— Eu sempre disse que ela não era flor que se cheire! — Afirmou Giovana, recebendo um tapa de Alana.
— Você também não ajuda, né Romania! — Disse minha amiga, fazendo eu me aconchegar mais em seus braços quando ela voltou a se sentar no sofá direito.
— Oh, Juão! Onde tá o vinho?! — A voz de Renan ecoou de longe, com seu sotaque fofo.
— Tá no armário da esquerda! — Falei, gritando de volta, deitando novamente a cabeça no peito de Alana.
— Aí, odeio ter que falar a verdade, mas eu nunca gostei dela, Jão! E eu sempre soube que ela não prestava, agora isso foi longe demais! — Exclamou a baixista fazendo carinho em meus cabelos.
— Eu não sei se é verdade, gente! Ainda não descobri nada! — Respondi baixando os olhos.
— João, eu sinto muito, mas é a verdade! É nítido, a tia Cat disse que não ia dar certo, mas você é orgulhoso e teimoso demais para aceitar! — Renan chega na sala com as taças e o vinho, de uma forma que nem sei como ele equilibrou tudo aquilo, jogando verdades na minha cara.
— Ele tá certo, loirinho! — Disse minha prima, pegando sua taça e depois jogando os cabelos lisos para o lado.
— Eu vou investigar melhor tudo isso... Eu preciso! — Afirmei pegando minha taça e então começamos a beber.
[...]
Chegava a ser ultrajante, mensagens trocadas com mais de uma pessoa, fotos, vídeos horríveis, ela não tinha nenhuma vergonha do que fazia para falar a verdade. Ela me odiava.
— Amor! Eu posso te explicar! — Beatriz tentou de forma falha me explicar tais traições.
— Explicar o que?! Já está tudo explicitamente explicado, Beatriz! Com quantos homens você se deitou?! Eu já tenho uma média! Quantas pessoas você beijou, olha eu também sei isso! Se você não estava mais feliz no nosso relacionamento era só terminar! — Esbravejei enfurecido. Tudo doía, a traição, o quanto eu me entreguei, o quanto fui estúpido em acreditar quando ela dizia que sairia com as amigas.
— João, eu... — Tentou me puxar para si, agarrar meu braço, mas me afastei.
— Não toca em mim, não fala comigo até segunda ordem! Não quero você na minha casa e nem pense em ir atrás das pessoas que eu amo! Você é nojenta! — Afirmei e sai de perto, indo em direção a minha moto.
Ela correu, mas já era tarde, eu já havia saído de perto.
[...]
— Como assim você não terminou?! Você é maluco?! — Questionou Renan, dando-me um tapa na cabeça.
— Eu vou dar a ela um gostinho do próprio remédio, vou ser igual! — Respondi, e todos me olharam abismados.
— Isso não vai prestar! — Reclamou Giovana jogando as mãos para cima.
— Sobre isso, estou lavando minhas mãos! Amo você, mas não sei se a vingança é o melhor caminho! — Falou a baixista, levantando-se da poltrona.
— Se der merda, eu só vou poder te consolar e dizer que te avisei! — Disse o mais baixo dando de ombros.
Eles sabiam que quando eu colocava uma ideia na cabeça, nunca conseguiriam tirar. Vou fazer exatamente o que ela fez e vou me vingar.
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Hoje iniciamos mais uma jornada incrível, e eu espero que vocês gostem!
Capítulo Revisado
Palavras: 560
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ᴇᴜ ᴘᴏꜱꜱᴏ ꜱᴇʀ ᴄᴏᴍᴏ ᴠᴏᴄê, au pejão
ФанфикOnde Jão Romania precisa descobrir o que verdadeiramente é. Ou Onde Pedro Tófani parece ser um ótimo começo para isso. "- Você não percebeu que eu te amo?! Minhas veias clamam por você! - Gritou o loiro, enquanto as lágrimas inundavam seu rosto, en...