• Capítulo 2

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Dez minutos depois de jantar,o garoto começou a se sentir mal, tonto, e sentir a visão embaçar, as pernas fracas, tanto que ele teve que se apoiar na parede e caminhar devagar até o sofá.

- O-o que vocês colocaram no meu suc.. – a minha voz fraca se silenciou, minhas vistas se cerraram e meu corpo amoleceu quando apaguei sobre aquele sofá.

Kim Ji-Ae: agora? Não quero sujar minhas mãos com sangue de um bastardo. Já sei!

Kim Doyoon: Já sei! — falo juntamente a mais nova enquanto observo junto a ela o garoto loiro sobre o sofá. — vamos então!

Pelo visto tinha tido a mesma ideia. Será coisa de gêmeos?

[...]

Jimin agora era levado pelos irmãos pra um lugar que com certeza era bem distante para que ele não pudesse voltar. Enquanto isso, o primogênito estava sobre o cavalo de pelagem marrom, e a sua irmã se encontrava atrás de si o abraçando pela cintura enquanto o animal puxava uma carroça velha na qual Park se encontrava apagado e vestido apenas com o seu pijama.
Doyoon desceu do cavalo e ajudou sua irmã a descer também, em seguida caminhou até a carroça velha e se aproximou do caçula o pegando no colo com facilidade enquanto o deixava debaixo de uma árvore sem folhas e com alguns insetos no tronco no qual Park estava encostado. As folhas que voavam em redemoinho eram trazidas para cima do garoto que tremia pelo vento em contato com sua pele delicada, por outro lado seus irmãos mais velhos se encontravam subindo no cavalo marrom para que pudessem voltar para a cabana e deixar para trás um Jimin apagado e tremendo de frio.

"Dizem que irmãos deveriam cuidar, não é? Mas acho que Park não tinha muita sorte com irmãos."

— Dia seguinte: 21 de abril, sábado - 5:00 —

E novamente o sol estava ali, nascendo naquele céu bonito daquela manhã maravilhosa iluminando com sua luz todo o reino,e sendo como sempre um ser radiante, mas mesmo compartilhando sua luz e calor com aqueles que precisavam de si para se aquecer, o frio era mais presente e mais forte que os raios do sol na pele de Park.
O garoto por sorte não foi devorado, mas isso não significava que ele não poderia morrer não é? Quem o ajudaria? Ele estava sozinho, quase sem roupa e não tinha ninguém por ali. Se ele morresse, ninguém, absolutamente ninguém daria falta, não mais, se fosse antes, talvez dariam, talvez seus pais dariam sua falta.

Park tentava a todo custo abrir os olhos bonitos, mas a luz do sol em seu rosto o impedia, fazendo com que ele permanecesse com os olhos cerrados. O garoto esfregou os olhos com as mãos trêmulas pelo frio, até que conseguisse abrir bem pouco - quase nada - para que pudesse tentar ao menos olhar em volta e ver aonde estava.

- a-alguém me ajuda...por favor!

o garoto choroso olhou em volta com os olhos quase fechados e voltou a se encolher pelo frio debaixo daquelas folhas que o vento havia levado pra cima de si. Talvez a mãe natureza quisesse o protege-lo, certo? Talvez o destino o quisesse vivo.

- o-omma! Me aju-ajuda omma!!

o garoto soluçou e abraçou próprio corpo gélido e pálido com os braços também gélido, nada o esquentava, se não morresse devorado, morreria de frio.
Mas o destino não queria isso, Jimin era alguém que merecia uma vida digna, e ele teria, com certeza teria, o universo se encarregaria de entrega-lo o que nunca deveria ter sido tirado dele.

As Três Estações - PJM & JJk Onde histórias criam vida. Descubra agora