From The Jump

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Anil cruzou a baía e voltou, depois boiou de costas e apreciou a lua e as estrelas. Sentia-se ousada e cheia de poder tão nua e sem constrangimentos como Eva no jardim do Éden.

Havia alguma coisa perversamente sensual na carícia da água em seu corpo nu. Adorava nadar e se sentia leve e graciosa na água, como uma ninfa, em paz com seu corpo e não odiando-o por não ser esguio e magro. A praia era sombria à luz da lua, as enormes rochas que se erguiam de cada lado da entrada da caverna pareciam gigantes sem rostos.

E, de repente, percebeu a figura de alguém, seu coração quase pulou pela garganta. Deus do céu!

Teria Kirk a seguido?

Nenhum dos outros convidados do baile conhecia a passagem para a praia, mas Kirk estivera lá muitas vezes com os irmãos dela

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Nenhum dos outros convidados do baile conhecia a passagem para a praia, mas Kirk estivera lá muitas vezes com os irmãos dela. A perspectiva de encontrar seu atormentador naquela praia deserta a fez estremecer.

Vira a maneira como a olhara no terraço, o sorriso lascivo que se transformara em ódio quando deixara claro que não queria nada com ele.
Kirk não ousaria tocá-la do lado de fora do salão do baile, mas aqui não havia ninguém para ajudá-la ou ouvir seus gritos. As nuvens cobriram a lua e, aproveitando a escuridão, Anil saiu da água e se escondeu atrás de uma rocha, o coração disparado.

A figura se moveu e se aproximou, parando do outro lado da rocha.

— Oi, Laphat.

Disse uma voz lenta.

— esta é a segunda vez esta noite em que a pego matando trabalho. Não devia estar no salão de baile fazendo seus deveres?
— Você!

Exclamou, enquanto as nuvens se dividiam e o luar iluminava as feições de Pin Kasidit.

O ataque lhe pareceu a melhor defesa e, embora sua nudez a obrigasse a continuar escondida, a voz era áspera.

— Sabe que está invadindo? Esta é uma praia particular.
— Realmente é, pertence à família real e eu tenho a permissão do príncipe Anan para estar aqui.

Replicou Pin, com uma voz fria.

— A única invasora é você... a menos que tenha permissão?

Anil olhou-a, sem saber como responder sem revelar sua identidade. Estava muito consciente da própria nudez e desejava que um buraco se abrisse no chão e a engolisse.

— A festa ainda não acabou, o que está fazendo aqui?
— Estava muito quente no salão e resolvi andar até a praia para tomar um pouco de ar. Mal pude acreditar quando saí da caverna e a vi.
— Devia ter dito alguma coisa, pensei que estava sozinha.

Disse Anil, rubra de mortificação. Esperava que Pin tivesse chegado depois que entrara na água, mas logo matou aquela pequena esperança.

— Tive medo de assustá-la.

A voz era divertida, o tom traduzindo algo mais.

— Além disso, que alguém de sangue quente teria falado e se arriscado a perder aquela visão? Tive tanto cuidado para não fazer barulho que mal respirei. Observá-la revelar o seu corpo lentamente foi a experiência mais erótica da minha vida.

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