Special Chapter

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A princesa Aninlaphat Sawetwarit estava se adaptando a sua nova casa, que ficava ao sul do Reino de Arista.

Após sua esposa, Pinlanthita Kasidit perceber que o casamento delas era bem mais que um acordo de convivência, a empresária decidiu se mudar para algum lugar que fosse próximo do país Natal de ambas e, a melhor escolha foi a ilha de Sant'Andrea, mas necessariamente em Brindisi, uma cidade portuária situada na Puglia ao sul de Arista.

A visão da ilha pela janela que ficava em seu escritório, era de tirar o fôlego. O horizonte se abria para um mar azul profundo, onde as ondas quebravam suavemente nas rochas, criando uma sinfonia relaxante de sons.

À direita, era possível ver pequenas embarcações balançando suavemente em uma enseada tranquila, enquanto pescadores locais arrumavamm suas redes. Ao longe, o céu era um espetáculo em constante mudança, com nuvens brancas esparsas que refletiam os tons quentes do sol poente.

A luz dourada se derramava sobre a costa, iluminando as casas de pedra e as ruelas charmosas da ilha, adornadas com flores coloridas que vibravam contra as paredes.

Logo na frente, havia uma faixa de areia fina e dourada que se estendia, convidando os moradores e turistas para aproveitar a brisa fresca do mar.

Árvores típicas, como pinheiros e oliveiras, pontilhavam a paisagem, oferecendo sombra e um toque de verde. E quando o dia se despedia, o cenário se transformava: as luzes das casas começavam a brilhar, refletindo no mar como estrelas caídas.

A atmosfera era de tranquilidade e beleza, um verdadeiro refúgio em meio à natureza exuberante da costa Aristiana. O lugar ideal para criar seu futuro filho, um pedaço seu e de Pin, que nasceria em poucos meses.

Tudo estava indo bem, até mesmo a pedra da coroa de Arista que estava desaparecida foi encontrada à tempo de seu irmão mais velho, Anan Sawetwarit subir ao trono com toda pompa e mérito que lhe era de direito. Mas naquele dia, em Brindisi, a Puglia estava passando por um de seus raros períodos de mau tempo, com ventos fortes varrendo a costa e ondas altas.

O céu cinza substituiu os dias ensolarados e a vista da janela do escritório era sombria e assustadora. Porém não mais que a perseguição constante que Kirk, agora um inimigo da família Sawetwarit e Kasidit, estava lhe causando ultimamente, mas não iria dar uma dor de cabeça à mais para Pinlanthita, pois sua esposa naquele momento estava se preparando para uma difícil aquisição para a fundação do qual ambas trabalhavam. Anil já sabia lidar com problemas, que no passado era quase impossíveis de serem resolvidos sozinhos.

Anil tentava pôr o trabalho em dia.

Ela planejou passar a manhã trabalhando nas anotações para a série de palestras que faria para as jovens mulheres de Arista. Só que as palavras de encorajamento e estímulo não fluíam. Naquele dia, acordou com um sentimento de angústia que não sabia explicar qual era sua real origem.

Ela deslizou uma mão para sua barriga quase reta enquanto clicava para imprimir a apresentação de um outro trabalho relacionado à fundação que tinha acabado de terminar. Sua assistente, Songjet, fizera um excelente trabalho preliminar, e só foram necessárias algumas mudanças antes que o projeto estivesse pronto para ser apresentado no final da outra semana.

Dando uma lida final na proposta de design, ela empurrou o laptop em que trabalhava e levantou a cabeça para receber sua assistente, entretanto não era Songjet que estava ali em sua sala, mas sim a última pessoa que gostaria de ter o desprazer de ver em sua frente: Kirk. Usando um terno desalinhado e parecendo anos mais velho do que na última vez emque ela o vira, Kirk estava parado à sua frente.

– Oque você está fazendo aqui?
– Um velho amigo não pode visitar?
– Você não é um velho amigo.
– Isso magoa, Anil. Fomos amigos um dia.
– não fui nada sua nem mesmo temos uma amizade, agora se retire daqui, não é bem-vindo.
– É por isso que está se vingando?

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