Ela riu suavemente e o hálito lhe acariciou a pele, e quando tomou cada mamilo na boca e sugou, ela moveu os quadris, inquieta, e sentiu a umidade fluir entre suas pernas.
— Pin...
A insegurança desapareceu quando ela desceu a mão pelo ventre até as coxas e a deixou descansar perto de onde queria que a tocasse.
Segurou a respiração quando gentilmente lhe separou as pernas e, quando introduziu um dedo e a acariciou, Anil se abriu, permitindo maior acesso, incentivando aquela investigação erótica. A rigidez da ereção lhe apertava a coxa, estremeceu quando Pin lhe tomou a mão e levou-a para tocar o seu membro pulsante.
Era tão rija e poderosa e a qualquer segundo a abrigaria dentro dela.
Então se moveu, segurou-lhe as nádegas e a ergueu, cobriu-a com o corpo e a penetrou com uma estocada firme. Por um momento Pin ficou imóvel, apenas olhando-a, os olhos escuros queimando os dela. Então começou a se mover com estocadas firmes e regulares enquanto a penetrava mais e mais profundamente, estabelecendo um ritmo pagão que ecoava as batidas do sangue nas veias. Sentia a tensão dentro dela crescer a cada estocada, agora Pin se movia mais depressa, com mais força, levando-as inexoravelmente ao êxtase total.
Anil perdeu o contato com a realidade, que se resumia a ela e às sensações e ao prazer que se construíam e cresciam. Segurou-se nos ombros de Pin enquanto a tempestade rugia.
Pequenas ondas começaram profundamente e se espalharam por todo o corpo enquanto o orgasmo se aproximava.
O desespero a fez soluçar o nome dela e lhe pedir para nunca, nunca parar.
E, de repente, estava lá, suspensa por segundos infinitos enquanto Pin se retirava quase completamente e então com a poderosa estocada seguinte, a represa se rompeu.
Anil foi abalada por espasmo após espasmo de uma sensação tão intensa que a fez gemer, um som abafado preso na garganta. Pin continuou a se mover, cada estocada mais poderosa e mais urgente que a anterior.
Mas, quando os músculos internos de Anil lhe abraçaram, aquele controle formidável foi abalado e, com um gemido áspero, Pin se derramou dentro dela, o corpo estremecendo com o poder daquele orgasmo. Depois, Anil ficou quieta, apenas olhando o teto.
A cabeça de Pin repousava em seus seios e ela passou os braços pelas costas dela, mergulhada na mesma sensação que tivera na caverna: que suas almas estavam totalmente ligadas.
Era uma ilusão, é claro, causada pela intensidade da paixão que haviam partilhado. Para Pin, tinha sido apenas sexo maravilhoso, mas apenas sexo.
E enfatizou o fato ao sair de cima dela e se deitar de costas, o corpo esticado nos lençóis de seda, os braços sob a cabeça.
— Está vendo, ágape, não há dúvida sobre nossa compatibilidade sexual.
Respirou fundo e se perguntou por que tivera tanta relutância em se afastar. Gostaria de descansar a cabeça naqueles seios magníficos e simplesmente ficar ali.
Mas a curiosa sensação de proximidade que tivera depois do orgasmo não era real, garantiu. Era apenas sexo bom que não queria que terminasse. Sexo fantástico, o melhor que já tivera em muito tempo, talvez em toda a vida.
Não significava nada, casara-se com Anil porque queria seu filho e o fato do sexo com ela ser dinamite era apenas um bônus adicional que lhe satisfazia o corpo e deixava o coração intocado.
A pele de Anil esfriou sem o calor e o peso do corpo de Pin, ansiava por se aninhar a outra, deitar a cabeça sobre seu busto. Mas agora que não mais a preenchia, sentiu a distância aumentar ainda mais. Para sua proteção, era vital que erguesse novamente as defesas contra ela, não sabia o que esperar depois do sexo. Parecia distante, perdida em pensamentos, e Anil decidiu fugir para o seu quarto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
My Alchemy
FanfictionA simples e tímida Aninlaphat Sawetwarit é a princesa de quem ninguém se lembra... até precisar ser a anfitriã do baile do palácio. Ela planeja tudo com perfeição, mas não tem tempo de comprar um vestido para arrasar na festa. Devido ao seu descuido...