𝗮𝗱𝗲𝘂𝘀

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𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

A água da banheira, agora morna, rodeava nossos corpos enquanto eu observava o garotinho de cabelos escuros adormecer lentamente contra meu peito

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A água da banheira, agora morna, rodeava nossos corpos enquanto eu observava o garotinho de cabelos escuros adormecer lentamente contra meu peito. Seus olhos haviam começado a fechar logo após ele se aconchegar entre meus braços, o cansaço da noite finalmente o vencendo. Cada respiração sua era calma, suave, e o leve som de seu sono profundo enchia o ambiente de uma paz serena. Não pude evitar sorrir ao vê-lo tão vulnerável, entregue à tranquilidade que a noite nos ofereceu.

Com cuidado, deslizei minha mão pelas suas costas, passando os dedos por sua pele quente, tomando cuidado para não o acordar. Senti seu corpo relaxar ainda mais contra o meu, e por um momento me permiti apenas ficar ali, admirando-o, sentindo o peso leve de sua confiança, como se ele já soubesse que estava seguro em meus braços. Aquela proximidade, tão simples e ao mesmo tempo tão poderosa, trouxe uma sensação de intimidade que eu não esperava, mas não podia ignorar.

O quarto, envolto em penumbra, era preenchido apenas pelo som da água e da respiração calma do mais novo. O perfume suave dos óleos de banho flutuava no ar, misturando-se com o calor que emanava de nós dois. Eu sabia que ele estava exausto, o peso das emoções da noite parecia ter se dissipado lentamente até o sono o conquistar por completo. Com um toque cuidadoso, deslizei meus braços para fora de seu corpo, garantindo que ele não despertasse enquanto eu o movia.

Levantei-me da banheira, deixando a água escorrer pelo meu corpo, e então, com delicadeza, puxei o outro para fora também. Ele murmurou algo incompreensível, ainda envolto na névoa do sono, e inclinou a cabeça em direção ao meu ombro, procurando instintivamente o conforto que apenas o descanso profundo oferece. O segurei com firmeza, suas pernas vacilantes sob o peso do sono, e o puxei contra meu peito.

Com uma toalha macia, comecei a secá-lo devagar, absorvendo cada gota de água que ainda reluzia em sua pele pálida. O silêncio era absoluto, exceto pelo roçar suave do tecido sobre sua pele e sua respiração tranquila. Cada movimento meu era meticulosamente controlado, cuidadoso. Não havia pressa.

Depois de secá-lo completamente, o vesti com uma camisa larga que encontrei em minha mala. A peça parecia grande demais para seu corpo pequeno, mas não pude deixar de sorrir ao ver como ele ficava adorável dentro dela. Ajustei a gola ao redor de seu pescoço e ajeitei o tecido para que ele ficasse confortável. Seus olhos permaneceram fechados o tempo todo, como se o mundo exterior não fosse capaz de perturbá-lo.

Com ele devidamente vestido na parte de cima, o carreguei nos braços e o levei para a cama, suas mãos se enroscando levemente no meu pescoço, mesmo em seu estado de semiconsciência. O coloquei gentilmente sobre os lençóis, seu corpo se afundando na maciez deles enquanto um suspiro leve escapava de seus lábios. Ele parecia um sonho — calmo, belo e sereno.

Deitei-me ao seu lado, puxando-o para mais perto, envolvi seu corpo pequeno com o meu, e nossos corpos se alinharam naturalmente em uma conchinha. Meu braço o cercava com firmeza, mantendo-o protegido enquanto sua cabeça repousava contra meu peito. Era surpreendente como ele se encaixava perfeitamente em mim, como se fôssemos peças que, sem saber, pertenciam uma à outra.

𝗺𝗲𝗿𝗱𝗮! 𝗳𝗶𝘇 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗖𝗘𝗢, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora