𝗲𝘀𝗰𝗮̂𝗻𝗱𝗮𝗹𝗼 𝗮𝗺𝗼𝗿𝗼𝘀𝗼

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𝗛𝗔𝗡'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

O tempo parecia ter parado desde que vi a manchete que arrasou minha vida

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O tempo parecia ter parado desde que vi a manchete que arrasou minha vida. "Lee Minho e Momo Hirai: O escândalo da noite". O título ficou ecoando na minha mente como um sino distante, um lembrete cruel de que tudo o que eu acreditava sobre nós estava em perigo. Não conseguia pensar em mais nada. O que antes era um "amor" vibrante, repleto de "promessas" e "sonhos", agora se tornava uma sombra do que poderia ter sido.

Minho era o meu mundo, meu porto seguro, e, de repente, tudo isso foi jogado pela janela. Uma simples festa, uma noite que ele nunca deveria ter compartilhado com outra pessoa, e agora a imagem de Momo — uma mulher que eu nunca tinha visto antes, mas que agora parecia ocupar todos os cantos da minha mente — estava se infiltrando em cada pensamento. A notícia se espalhou rapidamente pela empresa, como um incêndio incontrolável. Eu não conseguia sair do apartamento e encarar as pessoas. Era mais fácil me esconder atrás das paredes que construí.

Durante os dias seguintes, passei muito tempo deitado em minha cama, os lençóis ainda cheirando a ele, misturados com o meu desespero. Não consegui ir ao trabalho. A ideia de encarar Minho e todos os meus colegas era insuportável. A dor parecia se tornar física, uma pressão opressora em meu peito que não ia embora. Eu chorava. Chorava como se isso fosse curar alguma parte de mim. Cada lágrima que escorria pelo meu rosto era uma forma de deixar o peso das inseguranças se esvaírem, mas, em vez disso, eu sentia que estava afundando ainda mais.

Minho tentava entrar em contato. Seu nome aparecia em meu telefone, mas eu não conseguia atender. Era como se uma parte de mim quisesse ouvir sua voz, mas outra parte estava com tanto medo da realidade que não queria que ele falasse. Eu não sabia o que dizer. Não tinha certeza se ele ainda se importava, se ainda era o mesmo Minho que eu conheci, ou se a ideia de Momo havia alterado algo nele.

— Han Jisung! — ouvia seu chamado do lado de fora do meu apartamento. Ele esteve lá várias vezes, mas eu sempre o recusava. Era mais fácil ignorar a situação do que enfrentar a verdade. Era mais fácil permanecer em minha bolha de dor do que abrir a porta e ver seu olhar de preocupação.

As fofocas começaram logo que as notícias se espalharam. Os murmúrios se tornaram sussurros, e os sussurros, gritos. Eu podia imaginar cada comentário que estava sendo feito, cada suposição que estava sendo compartilhada. Aqueles que antes eram colegas agora se tornaram vozes de julgamento, especulando sobre a relação de Minho e Momo.

O que eu faria sem ele?

A sala de descanso da empresa estava cheia de risos, mas eu não queria estar lá para ouvir. Não queria saber o que as pessoas pensavam do Minho, do relacionamento entre ele e Momo. Para os outros, era apenas mais uma história, mais um escândalo. Para mim, era a minha vida se desmoronando.

Depois de dias de isolamento, uma sensação de desespero me atingiu. Ele não havia desistido de mim, e eu não deveria desistir dele. Para mim, conexão que compartilhávamos era real, não importava o que tinha acontecido. Ele tinha cometido um erro, mas isso não significava que eu o amava menos. Eu só precisava vê-lo. Eu precisava entender o que havia acontecido. O que eu significava para ele agora que o mundo parecia estar em sua porta, clamando por atenção.

𝗺𝗲𝗿𝗱𝗮! 𝗳𝗶𝘇 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗖𝗘𝗢, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora