𝘂𝗺 𝗯𝗲𝗶𝗷𝗼 𝘀𝗼́𝗯𝗿𝗶𝗼, 𝗱𝗲𝘀𝘀𝗮 𝘃𝗲𝘇

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𝗛𝗔𝗡'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

À medida que os dias se arrastavam, a solidão começou a pesar cada vez mais sobre mim

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À medida que os dias se arrastavam, a solidão começou a pesar cada vez mais sobre mim. A ausência de Minho se tornava insuportável, e cada dia que passava sem contato parecia um lembrete constante da dor que ele me causou. Era difícil encontrar alegria em qualquer coisa; mesmo as pequenas coisas que antes me faziam sorrir agora pareciam sem vida. O trabalho se transformou em uma rotina mecânica, onde eu ia apenas para cumprir minhas obrigações, sem me importar com as conversas alheias ou as fofocas que circulavam sobre... Bem... Eles.

Minho tentava, e eu sabia disso. Ele havia feito de tudo para se comunicar comigo, mas eu estava decidido a não dar a ele a chance de explicar. Era mais fácil assim, em vez de enfrentar as verdades complicadas que nos separavam. No entanto, a tristeza começou a se transformar em uma dor aguda, e cada dia me sentia mais vazio.

Certa tarde, enquanto tomava café na cozinha, Felix apareceu na porta, com seu habitual sorriso iluminado, mas eu percebi uma preocupação em seus olhos.

— E aí, Jico. Como você 'tá? — ele perguntou, sem saber exatamente como iniciar a conversa.

— Estou... sobrevivendo, eu acho — respondi, tentando manter a voz neutra.

— Olha, eu sei que a situação entre você e o Minho é complicada, mas... você não pode ficar assim — o Lee disse, a sinceridade em seu tom era palpável. — Que tal sair um pouco? Tem uma festa na casa do Jay nesse fim de semana. Seria bom você se distrair.

Senti um impulso de recusar. A ideia de ir a uma festa, cercado de pessoas, parecia esmagadora. Mas havia algo no olhar do loiro que me fez reconsiderar. Ele estava preocupado, e eu sabia que ele se importava comigo. Além disso, o convite parecia um pequeno raio de esperança em meio ao meu mar de solidão.

— Pode ser... — eu murmurei, relutante. — Mas não prometo que vou me divertir.

— Ótimo! — exclamou, claramente aliviado. — Só venha. Nós vamos nos divertir juntos. É melhor do que ficar aqui sozinho, né?

Os dias seguintes foram um misto de expectativa e ansiedade. Enquanto o dia da festa se aproximava, me perguntava como me sentiria em meio a tantas pessoas. Quando o sábado chegou, a noite estava iluminada por luzes vibrantes e música pulsante. Felix e eu chegamos juntos, e eu tentei me concentrar na festa, tentando deixar de lado os pensamentos que me atormentavam.

Assim que entramos, fui recebido por um turbilhão de risadas, dança e vozes familiares. As pessoas estavam animadas, e a energia no ar era contagiante. O loiro me apresentou a alguns amigos e, embora eu tentasse me soltar, uma parte de mim ainda se sentia deslocada. Era difícil esquecer o que havia acontecido, mas, aos poucos, a música começou a me envolver.

Enquanto dançávamos, eu podia sentir o peso da tristeza começando a se dissipar. As luzes coloridas giravam ao nosso redor, e a alegria dos meus amigos começou a fazer efeito. Era como se, por um breve momento, eu pudesse ser eu mesmo novamente, sem a sombra de Minho pairando sobre minha cabeça.

𝗺𝗲𝗿𝗱𝗮! 𝗳𝗶𝘇 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗖𝗘𝗢, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora