𝗿𝗲𝗽𝗲𝘁𝗶𝗻𝗱𝗼 𝗼 𝗶𝗻𝗲𝘃𝗶𝘁𝗮́𝘃𝗲𝗹

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𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢'𝗦𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

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[Contém cenas de sexo não-explícito...]

Eu saí do escritório com a cabeça fervilhando de números e contratos. A reunião que tive um pouco mais cedo havia sido exaustiva, mas era parte do jogo. O peso de ser o novo CEO ainda estava se ajustando sobre meus ombros. Porém, naquele momento, havia algo mais... ou melhor, alguém mais que estava tomando conta dos meus pensamentos. E por mais que eu tentasse afastá-lo, seu rosto teimava em surgir.

Han Jisung.

Ele tentara falar comigo naquelas vezes, desesperado até, como se quisesse entender o que significava aquela noite entre nós. E eu? Eu o afastei, fui frio. Parte de mim acreditava que aquilo era o melhor, manter as coisas profissionais, seguras. Outra parte, porém... Queria vê-lo. E essa parte estava vencendo agora.

Meus pés se moviam automaticamente, guiando-me pelos corredores da empresa enquanto eu tentava manter a compostura. Não havia necessidade de vê-lo. Não havia razão para isso, mas, ainda assim, eu estava indo. A curiosidade e algo mais — talvez a necessidade de controle, talvez a atração que eu não admitia completamente — me impulsionavam.

Os corredores estavam tranquilos naquele horário. A maioria dos funcionários estava em suas estações, ocupados com suas tarefas. Meus olhos varreram cada canto, tentando localizar Jisung. Eu sabia que ele estaria por aqui em algum lugar, provavelmente em sua área, trabalhando com os outros.

Eu não deveria me importar. Eu havia dito a mim mesmo que aquela noite tinha sido só isso — uma noite. Um momento em que ambos nos permitimos perder o controle, sem pensar nas consequências. E, no entanto, havia algo nele que eu não conseguia ignorar. Algo que me fazia querer ver aquele rosto de novo, ouvir sua voz, sentir a energia que ele exalava, mesmo quando tentava esconder.

Enquanto andava, passei por alguns funcionários que me cumprimentaram, e eu retribuí com um leve aceno de cabeça, tentando não deixar transparecer o motivo real da minha caminhada. Eu não estava indo a lugar nenhum específico, pelo menos não de forma oficial. Minha razão estava perdida em algum ponto entre a curiosidade e o desejo.

Finalmente, virei o último corredor e, ali, o vi. O Han estava distraído, andando com alguns papéis na mão, os olhos focados nas páginas, como se o mundo ao redor não importasse. Ele nem percebeu quando eu me aproximei, e isso me deu a chance de observá-lo por mais tempo do que deveria. Seu rosto estava calmo, mas seus lábios franzidos de leve mostravam que ele estava concentrado. Por mais que tentasse se afastar do que havia acontecido entre nós, algo em seu jeito indicava que aquilo o estava afetando tanto quanto a mim.

Eu me encostei discretamente à parede, sem tirar os olhos dele. Havia algo tão genuíno em Han, algo que me puxava como um ímã. Seu cabelo, que caía levemente sobre os olhos, seus gestos distraídos... tudo nele parecia tão natural, tão fácil, e talvez isso fosse o que me irritava mais.

𝗺𝗲𝗿𝗱𝗮! 𝗳𝗶𝘇 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗖𝗘𝗢, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora