𝗛an Jisung aproveitou por demais uma festa e acabou caindo nos braços de um homem irresistível, sem ao menos saber seu nome. No dia seguinte, ele descobre que esse homem é, na verdade, Lee Minho: o novo presidente da empresa onde trabalha. Agora, e...
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— Se você continuar falando assim... Eu não vou conseguir parar, Han Jisung — murmurei, meus lábios encostando de leve no pescoço branquinho do Han.
Ele soltou uma risada suave, mas havia um brilho nos olhos dele que me dizia que era exatamente isso que ele queria.
Enquanto eu esperava sua resposta, o clima entre nós mudou. O beijo que compartilhamos há alguns minutos havia sido intenso, mas, à medida que a atmosfera se acalmava, comecei a sentir algo que eu não sentia há muito tempo: insegurança.
Eu me afastei um pouco do Han, ainda sentindo seus olhos sobre mim. Ele parecia confuso, talvez esperando que eu dissesse algo, mas as palavras simplesmente não saíam. Uma onda de pensamentos começou a invadir minha mente.
E se eu não fosse o suficiente?
E se Han percebesse que tudo isso era um erro?
Depois de tudo o que passamos, e se ele estivesse com Felix por causa de mim?
E se agora ele estivesse comigo apenas porque não queria estar sozinho?
— Min? — a voz de Jisung me chamou de volta à realidade.
— Hm? — murmurei, fingindo estar distraído, enquanto me levantava do sofá e me afastava um pouco.
— O que foi? — Ele se inclinou para frente, sua expressão era séria, mas eu podia sentir a preocupação em seus olhos.
Eu queria responder, queria dizer que estava tudo bem. Mas eu não podia. Minha mente estava a mil, cheia de dúvidas, e a pressão que eu sentia em meu peito era esmagadora. Me virei, evitando seu olhar.
— Nada, Hannie... — respondi, mas minha voz falhou. Ele sabia que eu estava mentindo, era óbvio.
— Para de me enrolar, Min. Eu sei que tem alguma coisa errada. — O garoto levantou-se do sofá, caminhando até mim. Ele colocou uma mão em meu ombro, tentando fazer com que eu o encarasse.
Por um momento, eu queria me abrir, queria dizer o que estava se passando dentro de mim. Mas ao invés disso, o medo de não ser bom o suficiente me impediu.
— Eu só... eu não sei, Han. — Finalmente me virei para ele, a expressão de frustração em seu rosto me atingiu em cheio. — E se isso não der certo? E se a gente se machucar de novo? — A insegurança transbordou em minhas palavras.
Jisung me olhou por alguns segundos, incrédulo, como se estivesse tentando processar o que eu acabara de dizer. Então, vi a raiva começar a se formar em seus olhos.
— Sério, Minho? — Ele deu um passo para trás, a frustração era evidente em sua voz. — Você 'tá inseguro? Agora?
— Eu só... eu só não quero estragar tudo de novo, Han. — Eu tentei justificar, mas sabia que isso só o estava irritando mais.
