𝗻𝘂𝗻𝗰𝗮 𝗼 𝗾𝘂𝗶𝘀

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𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

— Só o quê? — o Han ergueu uma sobrancelha, seus dedos agora passeando pelo meu peito, brincando com a barra da minha camisa

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— Só o quê? — o Han ergueu uma sobrancelha, seus dedos agora passeando pelo meu peito, brincando com a barra da minha camisa. — Porque, sinceramente, Minho... Eu quero você agora.

— Eu só... — Respirei fundo, sentindo o calor do corpo dele tão próximo. — Eu só não quero estragar nada, Han. Depois de tudo que aconteceu, quero que a gente tenha certeza.

Os dedos de Jisung pararam por um instante, e ele me olhou de uma forma que me fez sentir como se tivesse sido exposto. Era um olhar que misturava compreensão com algo mais profundo, uma vulnerabilidade que ele raramente mostrava.

— Min... — ele disse, a voz agora mais suave, sem a malícia de antes. — Eu sei que as coisas não foram fáceis, mas... eu estou aqui, agora. Eu quero isso. Quero você. — Ele apertou meus ombros levemente, me fazendo sentir a urgência em suas palavras. — E eu estou com saudade, por favor...

Minhas mãos ainda estavam em sua cintura, sentindo a pele quente sob a camisa fina que ele vestia. As palavras dele me atingiram em cheio. A insegurança que eu tinha sobre como tudo havia mudado entre nós parecia desvanecer um pouco. Ele estava certo. Fazia semanas que nós não nos conectávamos de verdade, não desse jeito, e eu também sentia falta dele, da forma como ele sempre sabia o que dizer e o que fazer para me fazer sentir bem.

Eu me inclinei para frente, até que nossas testas se tocassem, e respirei fundo. O cheiro dele, uma mistura de shampoo e algo inegavelmente único do Han, invadiu meus sentidos, me puxando ainda mais para perto. Passei uma das mãos por suas costas, descendo lentamente até seus quadris, e senti como ele relaxou contra mim, esperando que eu desse o próximo passo.

Eu estava com medo, Han — admiti, a voz baixa, mas firme. — Medo de Felix tirar você de mim.

Ele assentiu levemente, seu nariz roçando o meu de uma maneira que me fez sentir uma onda de carinho atravessar meu corpo.

— Você enlouqueceu? — A voz dele agora era apenas um sussurro, um convite que não deixava dúvidas sobre o que ele queria. — Vou ser sincero, Minho. Eu nunca o quis. Eu estava triste, desanimado... E, sinceramente, acho que Felix se aproveitou de mim... — ele começou, com um tom triste e indiferente, como se estivesse lembrando dos momentos com meu irmão. — Mas tudo que eu mais quero é você, Min. Sempre foi você. Me dá uma chance, vai?

Aquele foi o estopim. As barreiras que eu havia erguido desmoronaram completamente. Eu puxei o garoto para mais perto, sentindo o calor do corpo pequeno dele contra o meu, e capturei seus lábios em um beijo profundo, cheio de tudo o que eu estava segurando o dia inteiro.

Ele retribuiu o beijo com a mesma intensidade, suas mãos agora entrelaçadas no meu cabelo, me puxando para mais perto, enquanto eu o segurava firmemente pela cintura, pressionando-o contra mim com total força. O desejo reprimido de dias se espalhava como uma corrente elétrica entre nós, e eu sabia que não havia mais volta.

Min... — ele murmurou entre um beijo e outro, sua voz já rouca de antecipação. — P-Porra, me fode logo, Lee Minho.

As palavras dele foram como gasolina em um fogo já aceso. Eu o apertei ainda mais contra mim, minhas mãos já ansiosas para explorar cada parte de seu corpo. O desejo estava me consumindo, e era impossível continuar fingindo que eu tinha algum autocontrole.

— Se você continuar falando assim... — murmurei, minha voz mais grave do que o normal, os lábios tocando o pescoço dele de leve. — Eu não vou conseguir parar, Han Jisung.

Ele soltou uma risada suave, mas havia um brilho nos olhos dele que me dizia que era exatamente isso que ele queria.

𝗺𝗲𝗿𝗱𝗮! 𝗳𝗶𝘇 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗖𝗘𝗢, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora