𝗰𝗮𝗳𝗲́ 𝗰𝗼𝗺 𝗹𝗲𝗶𝘁𝗲

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𝗛𝗔𝗡'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

O sol começava a filtrar-se pelas cortinas, enviando raios dourados que dançavam pelo quarto, revelando cada detalhe ao meu redor

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O sol começava a filtrar-se pelas cortinas, enviando raios dourados que dançavam pelo quarto, revelando cada detalhe ao meu redor. Acordei devagar, o corpo ainda envolto em uma névoa sonolenta, mas o calor que me envolvia era inegável. Quando finalmente consegui abrir os olhos, percebi que Minho estava ali, repousando tranquilamente ao meu lado, seu rosto relaxado e os cabelos um pouco bagunçados. A visão dele me fez sorrir involuntariamente. O que eu estava fazendo da minha vida? Como fui tão sortudo a ponto de acordar assim?

Senti uma onda de felicidade enquanto olhava para ele. Era surreal. Uma mistura de nervosismo e excitação me invadia. O Lee era meu chefe, e agora estávamos compartilhando algo muito mais profundo do que apenas uma relação profissional. Eu precisava aproveitar aquele momento, aquele conforto.

Ao tentar me mover, percebi que algo não estava certo. Meu corpo estava pesado, como se eu estivesse preso em uma nuvem de algodão. Quando finalmente consegui me sentar, minhas pernas bambas quase não suportaram meu peso.

Uh-oh... — murmurei para mim mesmo, tentando encontrar o equilíbrio.

Minho, percebendo meu esforço, virou-se para mim com uma expressão de preocupação.

— Hannie, você está bem? — Sua voz, ainda sonolenta, carregava um tom suave e carinhoso.

— Acho que 'tô... — tentei responder, mas logo perdi o equilíbrio e tive que me apoiar na cabeceira da cama para não cair. — Acontece que minhas pernas 'tão um pouco... vamos dizer, "sem força".

Ele riu, e o som era como música para meus ouvidos. Era uma risada leve e despreocupada, que iluminou o ambiente.

Você é adorável, sabia? — disse ele, com um sorriso que iluminava seu rosto.

Adorável? — perguntei, me esforçando para dar um ar de indignação, mas meu sorriso traíra minha tentativa de parecer sério. — 'Tô parecendo um bebê que acabou de aprender a andar.

Minho se levantou e se aproximou, estendendo a mão para me ajudar a levantar. Sua presença era reconfortante, e eu senti meu coração disparar novamente quando ele me segurou com firmeza.

— Desculpe-me por ter deixado você nesse estado... — ele começou, com um toque de culpa na voz. — Eu não queria que você se sentisse assim.

— Ah, Min, 'tá tudo bem! — eu ri, tentando minimizar a situação. — A gente teve uma noite incrível. Um pouco de fraqueza nas pernas é um preço baixo a se pagar.

Ele sorriu, seus olhos brilhando com uma mistura de alegria e desejo. Havia algo tão bonito naquele momento; era como se tudo ao nosso redor tivesse desaparecido e apenas nós dois existíssemos.

— Você promete que não vai se machucar, mais do que já está? — ele perguntou, ainda segurando minha mão, como se temesse me deixar ir.

— Prometo! — assegurei, sentindo o calor do toque dele percorrer meu corpo. — Mas se você continuar me fazendo ficar assim, talvez eu tenha que considerar a ideia de ficar na cama por mais tempo.

O Lee soltou uma risada e, antes que eu percebesse, ele se inclinou para me dar um beijo suave. Foi um beijo delicado, um toque de lábios que me fez esquecer de tudo ao nosso redor. Perdi a noção do tempo enquanto nossos lábios dançavam juntos, criando uma sintonia que só nós dois conhecíamos.

Quando finalmente nos afastamos, não pude deixar de sorrir.

— Você realmente sabe como me deixar feliz, Min. — eu disse, sentindo o coração aquecido. — Mas, voltando ao assunto das minhas pernas, acho que preciso de um pouco de ajuda.

— Venha comigo, então. — Ele me puxou para mais perto, segurando-me de forma que me sentisse seguro. — Vamos para a cozinha; quem sabe um café não ajuda a reviver suas pernas?

Eu ri enquanto tentava me equilibrar. Caminhar com Minho ao meu lado era uma experiência nova, e o fato de que ele estava tão próximo a mim me deixava animado. Cada passo era um desafio, mas ele me apoiava, segurando-me de uma maneira tão carinhosa.

Assim que chegamos à cozinha, o homem começou a preparar o café. A rotina era simples, mas o modo como ele se movia, sua presença ali, tornava tudo especial. O cheiro do café fresco logo encheu o ar, criando um ambiente acolhedor.

— Como você gosta do seu café? — perguntou ele, enquanto mexia na cafeteira.

— Um pouco de leite e açúcar, por favor — eu respondi, observando-o com um sorriso no rosto. — Eu sabia que você tinha um talento oculto.

Minho se virou para mim com um olhar curioso.

— Talento oculto? Eu sou um verdadeiro barista, sabia? — Ele brincou, fazendo uma pose exagerada de chef.

— Vamos ver se isso é verdade. — desafiou, colocando a caneca na mesa. — Então, depois de você experimentar meu café, vai ter que me dar uma avaliação.

Ele sorriu, e quando me entregou a caneca, nossos dedos se tocaram levemente. A eletricidade entre nós era palpável, e meu coração disparou novamente.

— Espero que você esteja preparado 'pra uma crítica implacável. — eu disse, levando a caneca aos lábios.

Assim que tomei um gole, uma onda de calor percorreu meu corpo. O café estava perfeito, e eu não pude evitar um sorriso de aprovação.

— Uau! — exclamei, surpreso. — Você é um barista de verdade!

Minho deu um sorriso triunfante, satisfeito com o elogio.

— Eu sabia que você ia gostar. Agora você não tem mais desculpas para não acordar comigo! — Ele brincou, piscando.

Naquele momento, tudo parecia perfeito. Os risos, a sensação de conforto e a conexão crescente entre nós. Aquele homem era mais do que apenas meu chefe; ele era alguém com quem eu realmente queria compartilhar a vida.

— Então... — ele começou, com uma expressão mais séria agora. — O que vamos fazer hoje?

A pergunta pairou no ar, e eu hesitei. Havia tantas coisas que eu queria fazer, tantas ideias na minha cabeça, mas a verdade era que eu só queria passar mais tempo com ele.

— Eu não sei... — eu murmurei, sorrindo timidamente. — Mas qualquer coisa que envolva você 'tá perfeita para mim.

Minho pareceu satisfeito com a resposta e se aproximou um pouco mais, seu olhar penetrante focado em mim.

Hannie... eu realmente gosto de estar com você... — ele disse, sua voz mais suave. — Não quero que isso acabe.

Eu sentia meu coração aquecer com cada palavra. Era incrível saber que ele se sentia da mesma maneira.

— Eu também gosto de você, Min — respondi, a sinceridade transparecendo em minha voz. — Por mim, isso não vai acabar tão cedo.

Ele me puxou para mais perto, seus braços fortes envolvendo-me novamente. Estávamos ali, em uma pequena bolha de felicidade, e eu sabia que não queria sair dela tão cedo.

𝗺𝗲𝗿𝗱𝗮! 𝗳𝗶𝘇 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗖𝗘𝗢, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora