𝗮𝗹𝘁𝗼𝘀 𝗲 𝗯𝗮𝗶𝘅𝗼𝘀

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𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

Passei o dia inteiro me esforçando para me concentrar no trabalho, mas era impossível ignorar o Han

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Passei o dia inteiro me esforçando para me concentrar no trabalho, mas era impossível ignorar o Han. Ele estava impossível hoje, e isso não é um elogio. Desde o momento em que acordamos, Jisung decidiu que a missão do dia era me provocar sem trégua.

Logo de manhã, enquanto eu tentava preparar o café, ele apareceu na cozinha, usando apenas uma camiseta minha que mal cobria seu quadril. Seus movimentos eram deliberadamente lentos enquanto pegava uma xícara, e eu não pude deixar de notar o sorriso malicioso em seus lábios quando se inclinou mais do que o necessário, exibindo sua bunda exposta. Ele sabia o que estava fazendo, e eu sabia que aquilo era apenas o começo.

— Você dormiu bem, Min? — ele perguntou, a voz carregada de uma doçura perigosa. — Porque eu... tive sonhos bem intensos.

Eu tentei manter a compostura, dei um gole no café para me distrair e fingi que estava focado na bebida, mas cada parte de mim estava muito ciente da proximidade do Han.

— Aham, dormi bem — murmurei, tentando não soar afetado. — O que você quer para o café da manhã?

Ele deu de ombros, se inclinando um pouco mais para perto de mim, fazendo questão de roçar os dedos pela minha mão enquanto passava. O toque suave foi o suficiente para me deixar tenso. Ele estava brincando comigo, e o pior é que estava se divertindo. Me virei para encarar Jisung, que já estava dando meia volta, caminhando de volta para o quarto.

O dia seguiu dessa forma. A cada oportunidade, Han me provocava. Seja ao me enviar mensagens sugestivas no meio da tarde, ou ao passar perto de mim apenas para sussurrar algo como: "Faz dias que não sinto você...". Tudo nele hoje parecia calculado para me desestabilizar, e estava funcionando. Cada olhar, cada sorriso malicioso, cada toque acidental fazia meu autocontrole se desfazer um pouco mais.

Quando a noite finalmente chegou, eu sabia que estava no limite da minha paciência. Sentado no sofá, tentei me distrair com a televisão, mas mesmo isso não estava funcionando. Aquele garoto não me dava descanso. Ele se sentou ao meu lado, mas não de uma forma inocente. Ele se acomodou no meu colo, as pernas ao redor da minha cintura, com aquele sorriso travesso que eu conhecia bem demais.

— Que foi, Min? Você parece... tenso — ele disse, fingindo preocupação, mas os olhos brilhando com malícia.

Ele mordeu o lábio inferior de leve, os olhos fixos nos meus, esperando minha reação. Eu sabia que ele estava se divertindo, mas aquilo já estava indo longe demais. Pousei as mãos em sua cintura, tentando manter algum controle sobre a situação.

— Você sabe o que está fazendo, Han — murmurei, a voz rouca, o calor crescendo dentro de mim. — E não acho que você vai gostar de onde isso vai dar.

— E quem disse que eu não quero? — respondeu, inclinando-se mais perto, até seus lábios roçarem meu ouvido. — Faz semanas, Minho... semanas que eu não sinto você dentro de mim. Eu senti falta.

Fechei os olhos, tentando controlar a onda de desejo que subia pelo meu corpo. A forma como ele dizia aquelas palavras, tão descaradamente, fez com que eu perdesse completamente o pouco controle que ainda tinha. Apertei sua cintura com mais força, fazendo-o soltar um pequeno gemido.

— Eu... — Tentei formar uma frase, mas ele me interrompeu, pressionando o corpo contra o meu de maneira intencional, fazendo com que um gemido involuntário escapasse dos meus lábios.

— Qual o problema, Minho? — ele sussurrou, provocante. — Por que você 'tá fugindo de mim? Não quer transar comigo? 'Tá inseguro?

Olhei nos olhos dele, tentando entender o que ele realmente queria dizer com aquilo. Talvez houvesse uma pequena verdade em suas palavras. Eu estava inseguro. Nos últimos dias, tudo tinha sido tão complicado, tão cheio de altos e baixos. Parte de mim se perguntava se ele estava realmente pronto para isso, ou se eu estava. Talvez eu estivesse hesitando porque queria garantir que, dessa vez, tudo fosse perfeito.

— Não é isso, Hannie... — comecei, a voz um pouco rouca pelo desejo reprimido. — Eu só...

— Só o quê? — Ele ergueu uma sobrancelha, seus dedos agora passeando pelo meu peito, brincando com a barra da minha camisa. — Porque, sinceramente, Minho... Eu quero você agora.

𝗺𝗲𝗿𝗱𝗮! 𝗳𝗶𝘇 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗖𝗘𝗢, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora