𝗯𝗲𝗶𝗷𝗼 𝘀𝗮𝗯𝗼𝗿 𝘃𝗶𝗻𝗵𝗼

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𝗛𝗔𝗡'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

A música pulsava no ambiente, vibrando em sintonia com os meus batimentos cardíacos

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A música pulsava no ambiente, vibrando em sintonia com os meus batimentos cardíacos. Era o tipo de festa onde você perde a noção do tempo e do espaço, onde a escuridão se mistura com luzes coloridas e o cheiro de suor e álcool invade os sentidos. Eu não era o tipo de pessoa que frequentava esse tipo de festa, mas naquela noite, algo em mim estava diferente. Talvez fosse a curiosidade, talvez a necessidade de fugir um pouco da rotina. Não sei ao certo, mas ali estava eu, no meio daquela multidão, dançando sem preocupação com quem estava ao meu redor.

A sensação era de libertação. Meus pés se moviam ao ritmo da batida, e meu corpo balançava quase que no automático, deixando a música me guiar. Não era comum eu me sentir tão livre em lugares como aquele, mas naquela noite, nada parecia importar. Eu estava me permitindo. Me permitindo sentir, me permitindo experimentar. E foi nessa liberdade que meus olhos se encontraram com os dele.

Ele estava encostado no balcão, com um copo de bebida nas mãos, o que parecia ser vinho e, um sorriso misterioso nos lábios. Seus olhos escuros me fixaram de longe, e, de repente, parecia que todo o barulho ao redor havia desaparecido. Era como se fossemos os únicos ali. Não sei explicar, mas algo nele me puxava, como um ímã irresistível. Eu tentei desviar o olhar, mas falhei miseravelmente. Ele notou minha hesitação, e, sem tirar os olhos de mim, começou a caminhar em minha direção.

Cada passo que ele dava parecia que aumentava a tensão entre nós. A música continuava tocando, as luzes continuavam piscando, mas tudo o que eu conseguia focar era nele, um homem de cabelos roxos e corpo extremamente bonito, se aproximando lentamente, com um sorriso que me deixava completamente desconcertado.

— Você não aparenta estar entusiasmado — ele disse, parando bem na minha frente. Sua voz era grave, envolvente, como se cada palavra tivesse sido cuidadosamente escolhida para me fazer perder o controle. Um detalhe que não pode passar despercebido é sua elegância, que, puta que me pariu, era a coisa mais sexy do mundo.

Por um segundo, eu fiquei sem reação. Ele estava perto demais, e o perfume amadeirado que ele usava só fazia aumentar a sensação de que eu estava prestes a cometer uma loucura. — Eu... realmente não 'tô — confessei, tentando parecer mais confiante do que realmente estava. — Mas a bebida me ajuda um pouquinho.

Ele riu. Não uma risada alta ou escandalosa, mas um som grave, quase rouco, que fez meu estômago dar um nó.

Por um momento, eu achei que ele ia dizer mais alguma coisa, mas tudo o que ele fez foi me olhar. Seus olhos pareciam penetrar fundo, como se ele pudesse ver além do que eu estava mostrando. Aquela intensidade me deixava desconfortável, mas, ao mesmo tempo, eu não conseguia desviar o olhar. Era como se ele estivesse me desafiando, me convidando para algo que eu ainda não sabia o que era, mas que com certeza eu não conseguiria recusar.

Antes que eu pudesse pensar demais, ele se aproximou um pouco mais, e sem dizer uma palavra, seus lábios roçaram os meus. Foi um toque suave no começo, quase como uma pergunta silenciosa. Meu coração acelerou, e, sem me dar conta, eu já estava retribuindo. O beijo começou tímido, mas logo se transformou em algo mais intenso, mais urgente. Eu nem sequer sabia o nome dele, mas naquele momento, isso parecia irrelevante.

Consegui sentir sua mão direita e perfeitamente modelada indo até minha cintura e lançando, ali mesmo, um aperto suave, que me fez gemer baixinho. Como um simples gesto podia me deixar assim? Que loucura! Uma loucura que eu estava achando extremamente excitante. Puta merda.

Nossas línguas disputavam em uma dança que parecia ser ensaiada, meus batimentos aumentando a cada segundo. Quando vi, eu já estava completamente entregue àquele beijo, a mão esquerda maior acariciando levemente um lado de meu rosto, ato suave que contratava com sua pegada excitante em minha cintura e seus movimentos ardentes em meus lábios.

Seu gosto era incrível, tinha gosto de bebida... vinho. Um beijo sabor vinho.

Quando nos afastamos, ofegantes, ele passou a mão pelos meus cabelos, seu olhar fixo no meu. — Gostaria de sair daqui? — ele perguntou, inclinando-se levemente para que eu pudesse ouvir sua voz por cima da música. — Acredito que podemos encontrar um ambiente mais... reservado.

Minha mente estava a mil, tentando processar tudo o que estava acontecendo, mas meu corpo já havia decidido por mim. Antes que eu pudesse pensar demais, assenti com a cabeça. E foi assim que, em poucos minutos, deixamos a festa e saímos para a noite.

A brisa noturna foi um alívio bem-vindo depois do calor sufocante do clube. Andamos lado a lado pelas ruas vazias. Talvez eu devesse me sentir nervoso ou culpado por estar ali, saindo com um completo desconhecido, mas tudo o que eu sentia era a eletricidade no ar entre nós, uma tensão que parecia prestes a explodir a qualquer momento.

— 'Pra onde a gente vai? — perguntei, minha voz um pouco hesitante.

Ele sorriu de lado, sem diminuir o passo. — Estou hospedado em um hotel nas proximidades. Pensei que você pudesse estar interessado em continuar o que começamos. — Sorriu malicioso novamente.

A sugestão no tom dele era óbvia, e minha garganta secou instantaneamente. Eu sabia exatamente o que ele estava propondo, e por mais que minha mente gritasse cautela, meu corpo já havia decidido o que queria. — Tudo bem, então... — respondi, minha voz saindo mais baixa do que eu pretendia.

Quando finalmente chegamos ao hotel, o homem me conduziu diretamente para o elevador. O silêncio entre nós era quase palpável, carregado de antecipação. Eu tentava disfarçar o nervosismo, mas sabia que não estava sendo muito convincente. Ainda assim, algo dentro de mim se acalmava ao sentir a presença dele ao meu lado. Havia algo reconfortante no fato de que, apesar de ser um completo desconhecido, eu me sentia estranhamente à vontade.

Assim que a porta do quarto se fechou atrás de nós, tudo aconteceu em um borrão. Ele me puxou para perto, e antes que eu pudesse pensar em hesitar, seus lábios estavam nos meus novamente, com uma urgência que fazia meu coração disparar. Eu me deixei levar, me entregando completamente ao momento, como se o mundo inteiro tivesse desaparecido e tudo o que restasse fosse a intensidade do toque dele.

 Eu me deixei levar, me entregando completamente ao momento, como se o mundo inteiro tivesse desaparecido e tudo o que restasse fosse a intensidade do toque dele

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𝗡𝗢𝗧𝗔𝗦 𝗗𝗔 𝗔𝗨𝗧𝗢𝗥𝗔 ៹

Oii! Me desculpem por não postar ontem, eu estava ocupada fazendo umas coisinhas e nem tive tempo de abrir o aplicativo 🫠

Gostaram do primeiro capítulo? Esperem pelo próximo rsrs

Beijinhos da Iza 💗

𝗺𝗲𝗿𝗱𝗮! 𝗳𝗶𝘇 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗖𝗘𝗢, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora