𝗛an Jisung aproveitou por demais uma festa e acabou caindo nos braços de um homem irresistível, sem ao menos saber seu nome. No dia seguinte, ele descobre que esse homem é, na verdade, Lee Minho: o novo presidente da empresa onde trabalha. Agora, e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordei com o sol filtrando pelos cortes nas cortinas, a luz quente iluminando o quarto de uma maneira suave. A sensação de estar envolto em lençóis macios e o calor do corpo de Jisung ao meu lado tornavam o início do dia bastante agradável. Eu ainda estava meio perdido entre o mundo dos sonhos e a realidade, a cabeça pesada e o corpo relaxado, quando de repente, uma voz aguda e irritada cortou a calmaria do ambiente.
— Que porra é essa?
A voz de Felix reverberou nas paredes, soando como um trovão em um dia ensolarado. Eu me levantei de um salto, o coração disparado, e vi meu irmão parado na porta, com os olhos arregalados, e uma expressão que variava entre confusão e raiva. Ele olhava para nós dois — eu e Han, nus sob os lençóis.
— Felix! — eu exclamei, mas antes que eu pudesse me explicar, ele continuou.
— Você 'tá de brincadeira, Minho! Que merda você 'tá fazendo com o Jico aqui?
Olhei para Hannie, que começava a despertar, esfregando os olhos e parecendo completamente desorientado. O que era um lindo momento matinal se transformou em uma situação tensa. Eu sentia meu rosto esquentar enquanto tentava reunir as palavras certas para responder a Felix.
— É... Não é o que parece, Felix — eu disse, mas a verdade é que era exatamente o que parecia. Havíamos passado a noite juntos, e não havia nada que pudesse encobrir isso.
O outro Lee entrou no quarto com um olhar que misturava ciúmes e raiva. Ele avançou em direção à cama, apontando para mim como se estivesse prestes a me acusar de um crime.
— Desde quando vocês 'tão se pegando desse jeito? — ele questionou, a voz carregada de indignação.
A tensão no ar era palpável, e eu sabia que precisava desviar o foco da situação para que Jisung não ficasse ainda mais envergonhado. Mas, ao olhar para ele, vi a expressão confusa em seu rosto. Ele estava acordando e percebendo que a situação não era nada comum.
— Lix, eu... — eu comecei a explicar, mas Felix não me deixou continuar.
— E você! — Felix se virou para Han, agora claramente irritado. — O que aconteceu entre vocês dois? Você 'tá namorando com o Minho? Por que você não me disse nada?
A forma como o loiro o encarava me deixou ainda mais irritado. Eu não queria que o Han se sentisse pressionado ou obrigado a explicar algo que não era da conta de ninguém, a não ser de nós três.
— Calma, Felix! — eu disse, tentando manter a voz baixa, mas não consegui esconder a tensão. — Não precisa ficar assim. O que aconteceu foi algo que surgiu naturalmente entre a gente.
Han finalmente parecia entender o que estava acontecendo. Ele se sentou na cama, puxando os lençóis para cobrir seu corpo, os olhos arregalados de surpresa e, talvez, um pouco de constrangimento. Eu pude ver a cor de seu rosto mudando para um tom mais avermelhado, e minha preocupação cresceu.
