Capítulo 7

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— Boa noite! — enfiei as mãos no bolso da calça jeans, parando ao lado da garota

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— Boa noite! — enfiei as mãos no bolso da calça jeans, parando ao lado da garota. — Sozinha em uma noite tão agradável?

Bárbara riu baixo.

— Você não vai acreditar na noite que eu estou tendo.

— Nem me fale. Posso me sentar? — indiquei o banco com a cabeça.

— Claro! — ela descruzou as pernas e suspirou pesado, o olhar preso em um ponto atrás de mim.

— Bebida ruim?

— Muito pelo contrário, você deveria experimentar, é simplesmente divino. O que achou do lugar?

Sinalizei para o atendente, esperando que a bebida valesse a pena.

— O mesmo que ela, por favor. — Girei o corpo sobre o banco e a fitei de novo. — Eu gostei bastante daqui, apesar de não ser bem o tipo de lugar que eu frequento.

— Por que? — apoiou os cotovelos no balcão, a bochecha direita na palma aberta. — Prefere bibliotecas?

— Sou o que chamam de antissocial — disse, como se contasse um segredo.

Ela riu de novo, parecia estar se divertindo.

— Pois não parece. — Babi tamborilou os dedos na superfície plana de madeira e pediu mais um copo. — A noite vai ser longa... — suspirou de novo, ainda fitando algo às minhas costas.

Segui o olhar da moça.

— Eles parecem próximos — comentei, baixo.

Babi murmurou algo como: "que Deus nos ajude com isso".

— Eles estão... juntos? — me arrependi no instante em que as palavras deixaram meus lábios; não queria parecer um supervisor chato que repreende funcionários que se relacionam.

— Não se eu puder evitar — ela disse, sem piscar.

— Bom — limpei a garganta —, eles não irão trabalhar diretamente juntos, acredito que não seja... problema.

— Não é por isso — seu olhar deixou os dois e ela esfregou o nariz com o indicador. — Ele não serve pra ela.

— Por que? — os observei sobre o ombro. Rafael se colou às costas de Lexie e apertou seus ombros; mal dava pra ver a silhueta da garota. Os dois conversavam animadamente à frente do alvo na parede, pareciam estar jogando.

— Acho que ele está jogando com ela — respondeu, e eu me endireitei no assento; não deveria estar espiando.

— Dardos?

— Acho que não é só isso que está em jogo — ela cruzou as mãos sobre o joelho, pensativa.

— Claramente, ele não tem sua bênção — tentei sorrir.

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