Capítulo 17

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O restaurante era aconchegante, com luzes suaves e uma decoração que misturava o rústico ao moderno

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O restaurante era aconchegante, com luzes suaves e uma decoração que misturava o rústico ao moderno. Assim que entramos, o cheiro delicioso de comida invadiu nossas narinas, e eu não pude deixar de sorrir.

— Uau, parece que a fama do lugar é merecida — comentei, olhando ao redor.

— Com certeza! — Vincent respondeu, parecendo satisfeito. — Espero que a comida esteja tão boa quanto a decoração.

Fomos levados a uma mesa perto da janela, e assim que nos sentamos, ele pegou o cardápio e começou a folhear com uma expressão concentrada.

— O que você vai pedir? — perguntei, tentando espiar o que ele estava olhando.

— Não sei, mas estou pensando em algo que me faça sentir como um verdadeiro chef — ele disse, fazendo uma pose dramática. — Talvez um prato que eu possa cozinhar na minha próxima tentativa.

— Ah, então você vai se arriscar a cozinhar para mim na próxima vez? — brinquei, arqueando uma sobrancelha.

— Vai haver uma próxima vez? — Ele olhou para mim com um sorriso travesso.

Limpei a garganta, tentando me manter ocupada lendo o cardápio à minha frente, mas não consegui focar em nenhuma palavra.

— Você está me ignorando? — Vincent provocou.

— Não, claro que não! — respondi, rindo. — Estou apenas... avaliando minhas opções.

Ele se inclinou para mais perto, como se estivesse prestes a revelar um segredo.

— Eu estou pensando em pedir o risoto de camarão. Dizem que é o melhor da casa.

— Risoto de camarão? — repeti, fazendo uma careta. — Isso é muito sofisticado pra mim.

— Não se acha uma garota sofisticada?

— Pelo amor de Deus, não! — Ri baixinho. — Eu sou uma garota de pizza e hot dog no chão de casa.

— Então, você pode por favor me dizer por que não estamos comendo pizza e hot dog no chão da sua sala? — ele se aproximou mais.

— Porque você é um cara de risoto de camarão.

— Foi você quem escolheu o restaurante.

— Porque é o tipo de lugar que você vai!

— E quanto ao meu desejo de ir aos lugares em que você frequenta?

— Por que está tão interessado? — A pergunta escapuliu dos meus lábios antes que eu pudesse evitar.

— Porque você é interessante. — Ele me olhou, sério.

Não consegui sustentar o olhar, sentindo um comichão na pele. Tentei focar nas palavras à minha frente e, pela primeira vez, enxerguei os preços.

— Ai meu Deus! — disse, um pouco alto demais. — Isso é caríssimo! — abaixei o tom de voz.

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