Amor Cortante

11.

Perdoem-me por estar tantoooo tempo longe!!! Meu celular quebrou e depois eu fiquei com preguiça 🥲 mas agora tô de volta, aproveitem!

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Pov. Harry.

Quando bate o horário do toque de recolher, pego minha capa da invisibilidade e rumo até a enfermaria. 

Eu levava um doce que havia tido hoje no jantar, feito de maçã verde.

Malfoy provavelmente havia jantado, talvez até comido o mesmo doce.

Porém eu sabia que ele gostava dessa fruta. Então eu levava, por precaução.

Os corredores estavam silenciosos, vazios.

Filch havia se aposentado, levando consigo Madame Nora.

Então invés dele, professores rondavam a noite, em busca de alunos que não estavam na cama.

No meio do caminho passo por dois, me assustando levemente.

Ia ser um desastre se Severus me encontrasse fora da cama a essa hora.

Logo chego até a enfermaria e tento entrar sem causar nenhum barulho.

A porta era nova então foi algo fácil.

Vou até a cama de Malfoy, ainda sob a capa, vendo ele adormecido.

Suas cortinas estavam abertas, fazendo assim, a luz da lua bater em seu rosto.

Fazia um contraste lindo diante do seu cabelo.

Ele abre os olhos de repente, me causando um susto.

Faço de tudo para me manter em silêncio, tampando minha boca com a mão.

Ele se senta na cama, olhando em volta sem pressa alguma.

Para de se mover e fixa os olhos na porta.

— Sei que está aí, Potter.

— Não estou não. — Respondo, logo dando um tapa em minha cabeça.

Sua cabeça vira na direção da minha voz enquanto tiro a capa de cima de mim.

— Oi.— Digo timidamente depois de ser flagrado por ele.

— Oi, Potter.— Ele sorri enquanto diz, me causando um arrepio quando mostra os dentes e a luz da lua os ilumina.

— O que faz aqui a essa hora? O toque de recolher já passou, não?

Sua pergunta faz meu rosto ficar vermelho novamente. Eu não sabia o que responder sem mostrar o quanto eu estava preocupado com ele.

De repente me lembro do doce em meu bolso e o pego.

— Havia este doce no jantar. Achei que fosse gostar.

Seu rosto se ilumina ainda mais.

Não demora para o doce não estar mais em minhas mãos.

— Aí, obrigada, Potter. Madame Pomfrey não deixou eu comer mais do que três.

Ele dizia ao mesmo tempo em que abria a embalagem, logo o comendo.

Ele era elegante até comendo.

Não que isso fosse importante, é claro.

— Então...quando você vai poder sair daqui, Malfoy? Temos um trabalho em dupla para fazer. — Desvio de sua primeira pergunta, logo fazendo outra.

— Temos, é? Eu não sei quando vou sair daqui. Aquele feitiço fez algo com a minha magia, ainda não sabem como reverter.

Instantaneamente me sinto mal.